Terminado 2013, reformados, pensionistas e as pessoas
idosas despedem-se deste ano nefasto para condições de vida, o seu bem - estar
e a sua felicidade, junto das famílias.
Mais um ano em que a austeridade criminosa se abateu sobre
a família dos portugueses, imposta por um governo PSD/CDS que tornou apátrida,
mentiroso e geneticamente perigoso para a Democracia Portuguesa, consagrada na
Constituição da República de Abril.
O mesmo ano em que muitas dezenas de milhares de
reformados e pensionistas tomaram consciência de que, para vencer, é necessário
lutar. Então, em grandes manifestações
de indignação e protesto, saíram à rua por todo o país, em conjunto com os
trabalhadores no ativo ou em iniciativas próprias.Da análise que faz do ano de 2013 , a Cofederação Nacional/ MURPI concluiu que o combate travado por reformados e pensionistas contribuiu para uma vigorosa derrota, nas urnas e na rua, da política do Governo PSD/CDS e da sua maioria, apoiada tacitamente pelo Sr. Presidente da República Portuguesa.
As lutas convergentes que a Confederação Nacional/MURPI integrou com a Inter-Reformados e outras estruturas, mostram que vale a pena lutar, porque quando se luta, pode-se não ganhar, mas quando não se luta, perde-se sempre.
Além de manter uma alta carga de impostos sobre os portugueses, em especial sobre os reformados, pensionistas e as suas famílias, a política reacionária deste Governo – dos cortes nas pensões, dos ataques ao Serviço Nacional de Saúde, da criação da nova lei do arrendamento, vulgo dos despejos- pretende, com uma pseudo-reforma do Estado promovida pelos senhores Coelho e Portas, de feroz afrontamento ás liberdades e garantias dos portugueses, perpetuar para sempre toda a política de austeridade, desenvolvida em confronto direto com os Direitos constituídos.
Nós reformados e pensionistas, Geração que fez e construiu Abril, que trabalhou arduamente para construir um país com futuro melhor, não nos resignamos a assistir à sua destruição e à regressão social do nosso povo.
Queremos um futuro feliz para os nossos dias, para os nossos filhos e para os nossos netos, portanto em 2014 vamos continuar o combate, exigindo uma política diferente, de progresso social e de desenvolvimento económico para todos nos e para o país.
A nossa longa experiência diz-nos que os senhores governantes o que pretendem é, nada mais, nada menos, submeter-nos aos seus critérios económicos e políticos.
Em 2014, vamos responder ainda com mais vigor.
INDIGNADOS, SIM! Submissos NÃO!
Editorial do Jornal “A Voz dos Reformados”
Janeiro de 2014