quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Comunicado


Aumento das taxas moderadoras – um verdadeiro imposto sobre a doença

O aumento brutal das taxas moderadoras, a partir de Janeiro de 2012, irá provocar o afastamento de milhares de portugueses, designadamente reformados e pensionistas dos Serviços Públicos de Saúde, com agravamento das suas doenças, aumentando deste modo a morbilidade e a mortalidade.

Este aumento nas taxas moderadoras representa um imposto disfarçado para redução do défice,
pretendendo arrecadar cerca de cem milhões de euros em 2012 sacrificando o direito à saúde de todos os portugueses e os objectivos do SNS. Estes aumentos inserem-se num processo que visa
beneficiar o sistema privado de saúde (e a sua acumulação de lucros!) à custa do sofrimento, da angústia dos que estão doentes e, muitas vezes no desemprego ou a auferir pensões de miséria.

Trata-se de um verdadeiro imposto (das chamadas taxas moderadoras) sobre a doença que irá
atingir mais pessoas ao contrário do que afirma a propaganda oficial. É exactamente aos que se encontram numa situação de maior vulnerabilidade económica e social que se impõe o cumprimento de um conjunto de requisitos desproporcionados e estigmatizantes! Milhares de
reformados e pensionistas com doenças crónicas que recebem pensões cujo valor é inferior ao do salário mínimo nacional, vão ser obrigados a pedirem aos Serviços das Finanças um documento comprovativo que os seus rendimentos (tendo em conta os rendimentos do agregado familiar) são inferiores a 600 euros mensais.

Acresce a indignidade, o facto de se considerar aqueles que têm rendimentos superiores a 600 euros mensais estarem em condições de pagar taxas moderadoras, que no Centro de Saúde passam de 3,80 para 10 euros; ou taxas moderadoras que numa urgência básica passa de 8,6 para 15 euros, e que numa unidade hospitalar para chegar aos 50 euros!.

A pretexto da crise, do pagamento da divida ( e dos seus juros escandalosos) que a Troika nacional (PS, PSD e CDS-PP) contraiu e acordou com a Troika internacional está a ser imposta uma factura inaceitável ao reformados e pensionistas e à generalidade da população.

O aumento das taxas moderadoras é mais “um massacre às condições de vida” dos reformados e pensionistas a somar ao fecho de serviços de saúde de proximidade, aos cortes na isenção do passe social, ao aumento da electricidade, das rendas de casa, dos preços dos bens e serviços essenciais que vão aumentar exponencialmente as desigualdades sociais e o empobrecimento da generalidade dos portugueses.

A Confederação MURPI apela a todas as suas associadas (Associações e Federações de Reformados) a organizarem protestos de luta em cada local onde as pessoas são confrontadas com o pagamento de mais estes roubos ao povo pela abolição das taxas moderadoras e por serviços públicos de saúde de proximidade.

A Confederação MURPI deseja que o Ano de 2012 seja um ano de luta solidária contra a injustiça social e o agravamento do custo de vida.

DEFENDER OS DIREITOS DOS
REFORMADOS
POR UM ASSOCIATIVISMO MAIS FORTE
REFORÇAR O MURPI


O Secretariado da Confederação MURPI

Lisboa, 21 de Dezembro de 2011.
--------------------------------------------------------

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Manifestação MURPI













DEFENDER OS DIREITOS DOS
REFORMADOS
POR UM ASSOCIATIVISMO MAIS FORTE
REFORÇAR O MURPI


MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE REFORMADOS

O Encontro Nacional das Associações de Reformados realizado
a 22 de Outubro de 2011, tomou a decisão de marcar uma Manifestação Nacional de
Reformados para o dia 10 de Dezembro de 2011, convidando todas as estruturas e
organizações de reformados a nela participarem.
A Confederação Nacional de Reformados MURPI em convergência
com a InterReformados/CGTP, promoveram esta Manifestação Nacional que contou com a a participação de 5 milhares de
reformados, vindos da grande maioria dos distritos do Continente, sob o lema:

“NÃO AO PACTO DE AGRESSÃO E DE
RAPINA DA TROIKA”
“PELA DEFESA DOS DIREITOS DOS
REFORMADOS”

Esta iniciativa mereceu a adesão de milhares de reformados
que, pelas ruas de Lisboa, manifestaram o seu descontentamento e protesto
contra as medidas de austeridade aprovadas no Orçamento de Estado para 2012 e
de acordo com o Pacto da Troika, subscrito pelo PS; PSD e CDS PP.

Depois da última grandiosa manifestação de 2008, e na sequência de importantes acções e lutas dos reformados que tem vindo a ser
realizadas nos diversos distritos, esta iniciativa mostra
a disposição em continuar a intervir e participar contra esta política
que agrava a vida de milhares e milhares de portugueses e hipoteca o futuro do
país.

A Confederação Nacional dos Reformados- MURPI continuará a
intervir em defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idosos e das
suas Associações, consciente que só o
reforço do associativismo desta camada social poderá contribuir para o aumento
da sua participação na defesa dos seus direitos.

A Direcção da Confederação MURPI saúda todos os
participantes desta Manifestação e expressa o seu compromisso em continuar a
lutar pela defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idosos.

A Direcção da Confederação Nacional dos Reformados
Pensionistas e Idosos MURPI

Lisboa, 12 de Dezembro de 2011.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lazer














MAGUSTO 2011
o nosso Magusto/Convívio este ano realizou-se nas proximidades da nossa sede, no reduto do Mercado Municipal que, para o efeito, foi cedido pela Junta de Freguesia.
Os Associados compareceram como é tradição, em bom número e com boa disposição para passar-mos uns bons e agradáveis momentos de convívio e lazer.
Alguns associados e associadas contribuíram, voluntariamente, com produtos para esta iniciativa (jeropiga, vinho, bolos, biscoitos, etc.)que vieram a enriquecer e valorizar o nosso convívio.
As boas condições climatéricas foram favoráveis e para recordar colocá-mos, nesta página, algumas fotos que testemunham alguns momentos e que desejamos se possam repetir no próximo ano.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Saúde - Viagem no Cérebro

Trabalho gentilmente enviado pelo amigo, Fernando Gonçalves
Exmos. Senhores Sou um visitante leitor do vosso blog "UNIÃO DOS REFORMADOS DO TORTOSENDO", e tem-me agradado o cuidado dos temas que publicam e também a divulgação de artigos da área da saúde com muito interesse. Assim, faço o redirecionamento de mail que recebi sobre o funcionamento do cérebro e como a doença de Alzheimer o afecta - documento didáctico de grande qualidade - que partilho também convosco para uma eventual divulgação no vosso blog. Para visualizar, Clique em: http://www.alz.org/brain_portuguese/Como fazer a viagem?Há 16 slides interativos. Ao visualizar cada slide, passa o mouse sobre qualquer texto colorido para destacar os recursos especiais de cada imagem. Em seguida, é clicar na seta para avançar para o próximo slide.
Cumprimentos.
Fernando Gonçalves

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Encontro Nacional de Reformados

O Pacto de Rapina da Troika, assinado pelo PS, PSD eCDS-PP, e o Orçamento de Estado para 2012 impõem medidas violentas de austeridade a pretexto da “situação de emergência nacional”
O Pacto de Rapina da Troika impõe uma pesada factura nos próximos anos, traduzida em cortes de investimento público nas principais áreas das funções sociais do Estado (saúde, educação e segurança
social) e no agravamento brutal da carga fiscal incidindo sobre os trabalhadores e reformados a quem lhes são roubados os subsídios de natal e de férias.
No Orçamento de Estado para 2012, o Governo PSD/CDS-PP promove um ataque sem precedentes às condições de vida e aos direitos dos reformados, dos trabalhadores e das novas gerações.
Penalizando os trabalhadores e os reformados que não são responsáveis por esta crise,
gerada pela especulação financeira o Governo continua a contribuir na transferência de avultados financiamentos do Estado para tapar os buracos resultantes da gestão danosa, ao mesmo tempo que se maximiza os lucros pretendidos pelos grandes grupos económicos e financeiros.
Os reformados, pensionistas e idosos reunidos no Encontro Nacional das Associações dos Reformados convictos que estas medidas tem consequências desastrosas para os portugueses, decidem por isso lutar pela rejeição do Pacto de Rapina da Troika e por um futuro
melhor para os reformados e pelos seus filhos e netos.
Não somos responsáveis pela crise, nem pela dívida pública e nem temos excesso de direitos.
A grave situação social e económica portuguesa, consequência de opções políticas
de desastre nacional que conduziram ao pedido de empréstimo a juros elevados e escandalosos e à submissão ao Pacto de Rapina da Troika, não resultou de excesso de direitos dos trabalhadores
e dos reformados, nem resulta que os mesmos tenham vivido acima das suas possibilidades.
O aparelho produtivo nacional foi progressivamente destruído com aumento de milhares e milhares de desempregados e de trabalhadores atirados para a reforma antecipada.
Na sequência de políticas realizadas pelos Governos dos partidos que subscreveram o Pacto de Rapina, acentuaram-se as injustiças e as desigualdades na distribuição dos rendimentos nacionais em prejuízo dos que vivem dos seus salários e das suas reformas, mantendo baixos níveis de protecção social e elevada taxa de pobreza em relação aos países da União Europeia.
Os programas de erradicação da pobreza subscritos e propagandeados pelos Governos nunca foram cumpridos enquanto nunca parou de crescer os lucros da banca, dos seguros e de grandes grupos económicos com o apoio do Estado.
A obsessão no ataque às reformas elevadas, que nada tem a ver com aqueles que descontaram elevadas prestações ao longo da sua carreira contributiva, e que são o legado da prática política
dos governos dos últimos trinta anos, procuram ofuscar a realidade da existência de reformas abaixo do limiar da pobreza, consequência de baixos salários e de uma política de pensões que assentou na sua desvalorização e que atinge cerca de 80% da população reformada.
A existência de sistemas públicos na saúde, na segurança social e na educação, mau grado as distorções que têm vindo a sofrer por acção destes Governos, representa instrumentos insubstituíveis na correcção das desigualdades sociais e a garantia de acesso aos direitos fundamentais das classes trabalhadoras e seus familiares, para os reformados, pensionistas e idosos. Não são dádivas, mas a contrapartida para os que com o seu trabalho produziram e produzem para a riqueza do país e pagaram os seus impostos. É um sistema que abarca o princípio de solidariedade social fruto da revolução de Abril.
Assumiremos o nosso papel enquanto força social: Reforçando a intervenção do
MURPI na organização do protesto e da luta

Os participantes no Encontro Nacional das Associações de Reformados comprometem-se
a contribuir para o fortalecimento do MURPI na defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idosos e por um associativismo mais forte:
I-Pelo direito à indignação e ao protesto decidem, entre outras, reiniciar acções descentralizadas promovidas pelas Federações Distritais permitam dar expressão pública da rejeição das medidas
constantes no Orçamento do Estado e no Pacto de Rapina da Troika assente nos seguintes eixos:
2- Rejeitar os cortes nos valores das reformas e no subsídio de natal de 2011 e do roubo dos subsídios de natal e de férias em 2012 e 2013 aos pensionistas e trabalhadores da função pública
e pelos aumentos das pensões mais baixas e a actualização das restantes;
2- Rejeitar o aumento dos impostos sobre os reformados e trabalhadores e o aumento de
preços de bens essenciais (alimentos, habitação, medicamentos, transportes)
3- Rejeitar a destruição das funções sociais do Estado: por um Serviço Nacional de Saúde
univesal e gratuito, por uma Segurança Social pública, universal e solidária e por uma
Escola pública e democrática.
4- Rejeitar a privatização da Rede de Equipamentos Sociais, designadamente em situações
de dependência, e a luta pela iguadade de acesso com critérios de justiça social e com garantia
de qualidade;
II- Pelo fortalecimento do associativismo dos reformados alargando o número de associações filiadas no MURPI
Pela criação de novas associações e pela constituição de novas federações.
Pela rejeição de imposição de crescentes dificuldades financeiras às Associações de
Reformados que se encontram com dificuldades financeiras na sequência de congelamento e redução das transferências
da Segurança Social.
Pelo reconhecimento da Confederação MURPI como parceiro social.
Solidários com a luta dos trabalhadores e das populações
Conscientes da importância da solidariedade entre a luta dos reformados e a luta dos
trabalhadores decidem apoiar e convergir com as lutas desencadeadas pela CGTP-IN:
-com a semana de luta de 20 a 27 de Outubro;
-e com a sua decisão de convocação da Greve Geral para o dia 24 de Novembro.
O Encontro Nacional das Associações de Reformados decide que na sequência de um processo de lutas descentralizadas nos meses de Outubro e Novembro, se realize a 10 de Dezembro uma Manifestação de Reformados, em Lisboa, para a qual convidamos todas as estruturas e organizações de reformados a participarem.
EncontroNacional das Associações de Reformados, 22 de Outubro de 2011.

Queridos netos.
O motivo desta carta, escrita pelos avós que somos e dirigida aos netos, tem a ver com o nosso passado, o nosso presente e o vosso futuro. Pertencemos à geração que, obrigada, fez aguerra colonial, que lutou e alcançou a Paz.
A geração perseguida, reprimida e presa pela polícia política de Salazar e Caetano. Somos a geração que fez a revolução do 25 de Abril.

A nossa experiência de vida e de luta, ontem jovens e hoje avós, diz-nos que o momento que o País vive é muito grave para as famílias portuguesas e, em especial para o vosso futuro. Sentimos Por isso, temos a responsabilidade de lançar um alerta aos nossos filhos e netos para o caminho
de destruição do país: dos direitos políticos, laborais e sociais dos trabalhadores das novas gerações e do povo português.

Não pensem que é exagero dizer que, este é o caminho da destruição do regime democrático, promovido pelo governo do PSD/CDS-PP a mando da Troika do qual o PS foi o primeiro subscritor.

Quem, como nós, viveu num tempo de opressão e exploração e, sem condições mínimas de vida, em que o sonho de sermos livres, de dar largas à revolta da falta de liberdades constituiu uma postura combativa, sabe bem que é possível transformar o sonho em realidade.

Com orgulho de sermos trabalhadores e lutando para satisfazer justos anseios, em oposição às classes parasitárias e exploradoras, fez de nós intervenientes activos na luta pela mudança das nossas vidas.

Muitos de nós, trabalhadores que fomos das fábricas, dos campos, das empresas dos serviços, das forças armadas, pela luta organizada no plano político, social e cultural estivemos no centro da luta que levou à queda do regime fascista e à construção de um país livre e democrático.

É preciso lembrar que, nesse tempo, o analfabetismo imperava porque o ensino era privilégio de poucos, amaioria dos partos eram feitos em casa, existia uma elevada taxa de mortalidade
infantil e materna, a esperança de vida era de 60,7 anos, os serviços de saúde eram pagos por quem podia e os que não podiam pagar tinham de recorrer ao atestado de pobreza passados nas Juntas de Freguesia e as mulheres não podiam trabalhar ou deslocar-se ao estrangeiro sem autorização dos maridos.

Queridos netos, depois desses tempos de trevas chegaram os dias luminosos do 25 de Abril, fruto de muitas,muitas lutas: Lutas contra aquilo que parecia, um “muro intransponível”, ou como nos diziam “tem que ser assim, sempre foi assim…” Era uma maneira de dizer e de convencer, tal como hoje - “não há alternativas”.

As liberdades e os direitos políticos conquistados: de expressão, de manifestação, de associação, a
liberdade sindical e o direito à negociação colectiva, a garantia do direito de todos ao Serviço Nacional de Saúde, o Sistema Público de Segurança Social e à Escola pública de qualidade; a reforma agrária nos campos do sul do País, a dinamização do associativismo dos agricultores a norte do País; o associativismo dos reformados, dos jovens, entre outros, resultou de muitas
lutas do nosso povo e dos jovens de então.

Hoje, na situação de reformados das nossas profissões, não nos reformámos da luta em defesa dos nossos direitos, mas igualmente da luta pelos direitos dos nossos filhos e netos.


Estão a ser atacados o nosso direito de envelhecer com direitos, com autonomia económica e social. Lutamos em sua defesa por nós e pelas futuras gerações.

Estamos atentos e interventivos na exigência de um Portugal com direitos e liberdades políticas e sociais para os trabalhadores nossos filhos e, para vós, nossos netos – as novas gerações produtivas, criadores de riqueza e, por isso, merecedoras de um nível de vida compatível com essa condição.

Está a ser posto em causa o vosso direito ao trabalho com direitos. A legislação laboral está a ser alvo de ataques violadores da Constituição da República, através de tentativas de liberalizar os despedimentos sem justa causa, de prolongar os horários de trabalho, da redução para metade do valor do trabalho em dias de descanso e das horas extraordinárias, da liquidação da contratação colectiva, da redução da duração e do montante do subsídio de desemprego para um limite máximo de dezoito meses.

É importante, que conheçam os princípios, valores e direitos da Constituição da República. O seu conteúdo ajuda a perceber as obrigações do Estado para com os cidadãos e o país. E, também,
para perceber a diferença entre os direitos e dádivas dos governos, como a oferta de medicamentos em fim de prazo e os restos de comida para os pobres. Nós sabemos bem a diferença entre direitos e políticas assistencialistas e caritativas. E, sabemos o significado profundo da palavra dignidade – por isso não aceitamos e recusamos a transformação dos direitos em actos de caridade.

Está muito actual a conhecida frase de Bento Jesus Caraça – um homem culto é aquele que “Tem consciência da sua personalidade e da dignidade que é inerente à existência humana.”

Como exemplo de direitos constitucionais, o artigo 63º da Constituição da República: “Todos têm direito à segurança social. Incumbe ao Estado organizar, coordenar e subsidiar um sistema de segurança social unificado e descentralizado, com a participação das associações sindicais, de outras organizações representativas dos trabalhadores e de associações representativas dos demais trabalhadores.”

Queridos netos.
Muitos de nós não temos heranças materiais para vos deixar. Temos um legado de saber e experiência, que nalguns casos levou a perdas de postos de trabalho, ou mesmo à prisão. Hoje, no século XXI, tal como no tempo da nossa juventude, para não se perderem direitos históricos e civilizacionais, a luta é uma exigência e uma necessidade.

A juventude é a idade dos sonhos. É possível sonhar e alcançar sonhos que pareceriam inatingíveis, sonhos arrojados. Foi o que conseguimos na nossa juventude com a Revolução do 25 de Abril - o maior legado que deixamos aos nossos filhos e netos – a luta e os seus resultados!

Encontro Nacional das Associações de Reformados, 22 de Outubro de 2011.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Carta de princípios das Associações de Reformados, pensionistas e Idosos

(continuação)
Defender os direitos dos Reformados,Pensionistas e Idosos
Por um associativismo mais forte
Reforçar o MURPI
1º - As Associações de Reformados são importantes centros cívicos de associativismo,devendo
privilegiar actividades que contribuam para a convivência cívica e democrática, para o
fortalecimento do convívio, da solidariedade e da participação social, política, cultural e
desportiva dos seus associados.
2º - As Associações de Reformados devem envidar esforços para combinar actividades
relacionadas com as respostas sociais (centros de dia, apoio domicíliário e outras) com
outras actividades dirigidas aos reformados, pensionistas e idosos da comunidade donde
provêm, pela:
a) realização de actividades que promovam uma ocupação saudável dos seus tempos livres,
valorizando os seus saberes tendo em vista a satisfação da sua realização pessoal e social;
b) realização de programas culturais e de lazer, na defesa do património cultural nas suas
vertentes mais diversas: música, teatro, pintura, artesanato, dança e outras;
c) realização de debates sobre diversos temas sociais, culturais e políticos relacionados com os
interesses deste grupo social;
d) criação de bibliotecas com promoção de acções de leitura e criação de universidades sénior;
e) promoção de excursões e visitas a locais de interesse do nosso património cultural,
paisagístico, ambiental e histórico.
3º - As Associações devem desenvolver acções que promovam a sua relação com os sócios e o
reforço da sua ligação aos reformados, designadamente junto de novas camadas de
reformados .
4º - As Associações devem desenvolver acções que visem reforçar o espírito de unidade e
solidariedade entre os trabalhadores no activo e os reformados e as organizações sociais que
intervêm no plano local.
5º - As Associações devem fazer ouvir a sua voz relativamente à situação dos reformados, nas
decisões dos poderes políticos que afectam o bem-estar e os direitos dos reformados.
6º - Os dirigentes, homens e mulheres, das Associações devem garantir uma intervenção
democrática e isenta, pelo respeito da vontade expressa dos seus associados e com total
independência dos poderes políticos, religiosos e de outra índole;
a) devem pautar a sua acção pelo funcionamento colectivo e democrático das suas direcções e
pelo incentivo de participação dos seus associados;
b) devem incentivar os processos eleitorais participados;
c) intervir na exigência de meios financeiros por parte do Estado de modo a garantir o
funcionamento das respostas sociais a custos acessíveis.
7º- As Associações devem desenvolver acções que contribuam para o fortalecimento das suas
relações com as Federações e Confederação:
a) continuar a luta pelo reconhecimento do MURPI como Parceiro Social;
b) participar nas Assembleias Gerais das respectivas Federações e da Confederação;
c) promover a difusão e angariação de novos assinantes do Jornal "A Voz dos Reformados";
d) contribuir, de acordo com as suas possibilidades financeiras, para o funcionamento das
Federações e Confederação MURPI.
e) estreitar a cooperação e apoiar as iniciativas da Confederação que visem o reforço da acção
organizada dos reformados, pensionistas e idosos e a sua luta em defesa dos seus direitos,
no plano económico, social, cultural e político.
Encontro Nacional das Associações de Reformados, 22 de Outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Encontro Nacional das Associações de Reformados

A nossa Associação participou neste Encontro Nacional, realizado no Fórum José Manuel Figueiredo, Baixa da Banheira, concelho da Moita.
Estiveram presentes mais de 300 participantes, que representavam estruturas de Reformados de Norte a Sul do país que delinearam, aprofundaram e definiram estratégias para a sua intervenção associativa.
A Confederação Nacional MURPI, com mais de uma centena de Associações de Reformados, pela sua diversidade de intervenção social e territorial protagoniza um projecto associativo assente na acção dos reformados, pensionistas e idosos na defesa das suas condições de vida e dos seus direitos.
Este projecto, que emergiu do 25 de Abril. permitiu a criação de Associações de Reformados, desde a sua fundação e em estreita ligação à comunidade, e vem assumindo um vasto leque de intervenções e acções pela valorização do associativismo e da participação social, política, cultural e do lazer.
A identidade
do Movimento Unitário dos Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), - consubtanciado neste importante património - criou um novo patamar de unidade após a consolidadação das Associações de Reformados, e de cooperação e acção comuns de diversas gerações de reformados, pensionistas e idosos, indispensáveis na sua afirmação social e na luta pela defesa dos seus direitos.
Não obstante o importante papel que as Associações de Reformados desempenham na comunidade onde se inserem e o importante património e acção do MURPI, a esta Confederação não lhe foi reconhecido o estatuto de parceiro social.
A sociedade portuguesa conheceu nas últimas décadas profundas alterações de que se destacam: o elevado número de pessoas reformadas, com aumento percentual daquelas com idade inferior a 65 anos de idade; o aumento da esperança média de vida e a heterogenidade sob o ponto de vista social, económico e cultural; as políticas públicas assentes numa continuada desvalorização das reformas e pensões após uma de trabalho; a ausência de políticas de combate à pobreza os crescentes obstáculos ao direito de envelhecer com saúde;a par da ausência de uma Rede Pública de Equipamentos Sociais que responda às necessidades específicas deste grupo social, em especial das camadas mais desfavorecidas, e daqueles que se encontram em situação de dependência, são a expressão das principais dificuldades sentidas pela maioria das pessoas deste grupo social.
Os graves problemas que atingem os actuais reformados, pensionistas e idosos e os perigos de novos retrocessos nos direitos das gerações de trabalhadores, futuros reformados, colocam a exigência de continuar o projecto associativo que a Confederação MURPI consubstancia.
Aos actuais e futuros dirigentes das Associações de Reformados filiados no MURPI, das Federações Distritais do MURPI e dos Corpos Sociais da Confederação cabe aprofundar o debate, a unidade e a cooperação visando reforçar o movimento unitário do projecto MURPI.
Tendo em conta a rica experiência do trabalho desenvolvido pelas Associações, Federações e Confederação MURPI, propõe-se a sistematização de um conjunto de princípios orientadores da acção a desenvolver pelos dirigentes, homens e mulheres, no que designamos por Carta de Princípios das Associações de Reformados, assente em três compromissos indissociáveis:
(segue)

sábado, 15 de outubro de 2011

Jornada de Luta


Informação


O assunto abaixo transcrito,na integra, foi colocado e entregue à Junta de Freguesia de Tortosendo por três cidadãos residentes nas mencionadas artérias, na reunião quinzenal de atendimento à população.
Segundo opinião dos promotores o exposto mereceu a maior atenção do executivo que prometeu interceder nas questões abordadas
.

EXMO SENHOR

PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE TORTOSENDO E

RESPECTIVOS MEMBROS.

VIMOS APRESENTAR A V.EXª. OS SEGUINTES CONSIDERANDOS:

TENDO EM CONTA QUE A RUA DOS LOUREIROS, LARGO SENHORA DO ROSÁRIO E RUA DR. BOAVIDA CASTELO BRANCO, SÃO NESTE MOMENTO O EIXO PRINCIPAL DO TORTOSENDO, ONDE CIRCULAM DIARIAMENTE MAIS DE 1500 PESSOAS E ACRESCIDA DE TRANSITO MOTIVADO PELAS VÁRIAS INSTITUIÇÕES TAIS COMO:

UNIDOS F.CLUBE, CENTRO DE DIA, CAFÉ+UM, MERCADO E ESCOLA SECUNDÁRIA EB 2/3 E ATL.

POR TODAS AS RAZÕES APONTADAS, REALÇAMOS AINDA O ESTADO DEPLORÁVEL E LASTIMÁVEL, EM QUE SE ENCONTRA HÁ LONGOS ANOS, A RUA DOS LOUREIROS, VIA ESTA QUE QUANDO CHOVE, SE TORNA NUM VERDADEIRO PANDEMÓNIO PARA OS UTENTES DA MESMA, ONDE DIARIAMENTE TOMAM BANHO SEM O DESEJAREM.

AOS SÁBADOS DIA DE MERCADO SEMANAL, O BARULHO TORNA-SE INSUPORTÁVEL AOS SEUS MORADORES, BEM COMO, DO SEU LIXO ACUMULADO QUE NEM SE FALA, PORQUE PERMANECE DURANTE VÁRIOS DIAS ESPALHADO PELO CHÃO, E SÓ DESAPARECE QUANDO SOPRA O VENTO QUE O FAZ DESAPARECER.

POR ESTES MOTIVOS EXIGIMOS MEDIDAS URGENTE, TAIS COMO:

A) QUE A JUNTA FORNEÇA SACOS PLÁSTICOS AOS VENDEDORES NO MERCADO DE SÁBADO, AFIM DE QUE UTILIZEM OS MESMOS PARA RECOLHA DAS EMBALAGENS DOS ARTIGOS VENDIDOS, SOLICITANDO-LHES AO MESMO TEMPO QUE OS COLOQUEM NO MOLOK AQUANDO DA SUA SAÍDA, E CASO NÃO ACATEM ESTAS DIRECTRIZES, LHES SEJAM APLICADAS COIMAS OU RETIRÁ-LOS DO LOCAL EM CASO DE REINCIDÊNCIA.

B) INTERVENÇÃO NO PAVIMENTO DA RUA DOS LOUREIROS ATÉ Á SENHORA DO ROSÁRIO.

C) DESINFECÇÃO DOS CONTENTORES E LAVAGEM DA VIA EM SEU REDOR.

D) TENDO EM CONTA QUE NESTAS VIAS PASSAM DIARIAMENTE MUITAS CRIANÇAS A CAMINHO DA ESCOLA E ATL E PESSOAS IDOSAS QUE SE ENCONTRAM NO CATI, IDOSOS ESTES COM POUCA MOBILIDADE, SOLICITAMOS SINALIZAÇÃO ADEQUADA, BEM COMO RESPECTIVAS PASSADEIRAS.

NOTA: CASO ESTES ASSUNTOS NÃO SEJAM RESOLVIDOS O MAIS BREVEMENTE POSSÍVEL, FAREMOS UM ABAIXO ASSINADO PELOS MORADORES DESTAS ARTÉRIAS, E TORTOSENDENSES."


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Esclarecimento

A noticia que abaixo está reproduzida e publicada num blog das redes sociais merece um reparo da Direção da União de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Tortosendo um reparo:
O único envolvimento que a nossa Associação teve nesta ação foi o facto de alguns dirigentes integrarem a Comissão de Utentes que convocou o protesto.
Agradecemos ao senhor E. Alves que seja mais cuidadoso na elaboração de noticias e que, ao que a nós diz respeito, numa próxima, vez venha à "fonte"limpa.
Nota: a maioria dos seus dirigentes manifestaram a sua solidariedade para a ação, do passado dia 6 de Outubro, junto ao edifício dos CTT onde foram recolhidas 280 (duzentas e oitenta) assinaturas do protesto e que foram entregues na reunião da Assembleia de Freguesia do dia seguinte.


Tortosendo em risco de ficar sem correios


A mais recente medida de reestruturação dos postos operacionais dos CTT ditou o encerramento de cerca de uma centena de estações. A maior freguesia do concelho da Covilhã pode ser uma das afectadas. Junta diz que o serviço será sempre mantido.

Por: Eduardo Alves
Em: Quarta, 5 de Outubro de 2011



Clique para ampliar [+]



São cada vez mais as preocupações em torno do possível encerramento da estação de correios em Tortosendo. A maior freguesia do concelho da Covilhã, com mais de sete mil habitantes e com uma das maiores zonas industriais da região pode ficar sem posto dos CTT.
A administração dos correios tem vindo a encerrar estações um pouco por todo o País. Nesse sentido, a Junta de Freguesia de Tortosendo foi informada, há cerca de meio ano, da possibilidade do posto dos correios, localizado em pleno coração da “vila operária”, encerrar portas. “De imediato foi tomada uma medida para contrapor esta posição”, adiantam membros do executivo autárquico. Segundo o que o Urbi apurou, a junta local já mostrou o seu desagrado pela decisão dos CTT. Os correios acabaram então por propor uma solução diferente que passa pela junta de freguesia “assegurar todos os serviços que até agora funcionam”.
Mário Raposo, um dos elementos responsáveis pela junta tortosendense, lembra que “a junta não pode deixar a freguesia sem serviço de correios, há muitas empresas, um largo espectro de habitantes e também uma significativa parte de população mais idosa que tem nos correios o seu serviço de reformas”. Daí que aquele órgão autárquico tenha já garantido a continuidade do serviço. Mas para que tal aconteça, “a junta solicitou algumas contrapartidas que estão agora a ser estudadas pela administração dos CTT”. A proposta dos responsáveis pela autarquia passa pela cedência do imóvel onde actualmente funcionam os correios. “Esta cedência é total, não só a parte do rés-do-chão onde atualmente funciona a estação de correios, mas também a parte superior”.
Neste momento aguarda-se a resposta por parte da administração dos CTT. Enquanto isso, a União de Reformados do Tortosendo prepara-se para realizar uma manifestação contra a medida tomada pelos correios. Um acto de demonstração que terá lugar durante a manhã do dia 6 de Outubro e que tem como objectivo “mostrar o descontentamento dos moradores por esta medida”.
Os responsáveis autárquicos, que debatem todo o processo dos correios na reunião da junta, do próximo dia 7 de Outubro, esperam um desfecho positivo para esta situação. Para o executivo, o futuro passa pela requalificação do edifício dos CTT, utilização do mesmo também pela junta, através de um contrato de comodato que contemple a passagem do edifício para bem público, para a própria junta. “Esta era uma solução interessante para ambas as partes, os correios mantinham o seu serviço em Tortosendo, realizado por uma entidade que dá todas as garantias de bom funcionamento do mesmo, e a junta resolvia também algumas condicionantes de espaço que atualmente encontra na sua sede”, acrescenta Mário Raposo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Saúde Ocular




GLAUCOMA CRÓNICO
A perda gradual de visão, muitas vezes sem sintomas, é uma característica desta doença que pode conduzir à cegueira sem que o doente repare.

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira em Portugal, com maior incidência em pessoas idosas.
Estima-se que afecte entre 0,5% a 2% da população mundial.
È um grupo de doenças oculares que partilha a característica de danificar o nervo óptico, responsável pela transmissão das imagens do olho para o cérebro. È um processo progressivo, que, se não for tratado, conduz à perda gradual da visão. Em Portugal, existem cerca de 6000 pessoas a sofrer de cegueira irreversível.
A maioria dos glaucomas aumenta a pressão dentro do olho (a pressão é maior do que aquela que o nervo óptico pode tolerar). Ainda não existe um tratamento que recupere as lesões provocadas por esta doença. Mas a detecção precoce e tratamento permitem que a maioria dos pacientes mantenha uma visão suficiente para fazerem uma vida normal.

Causas
Existem vários tipos de glaucoma, sendo o primário de ângulo aberto (GPAA) ou crónico o mais comum.
No interior do olho, circula um líquido transparente encarregue da nutrição, oxigenação e forma do olho, chamado humor aquoso. Este fluido é produzido por uma glândula que fica atrás da íris e flui entre a córnea e a íris, sendo expelido pelo canal de drenagem, renovando-se constantemente, de modo a manter a pressão intra-ocular constante. Imaginemos o fluxo do líquido aquoso como um lavatório com torneira sempre aberta. Se o local de drenagem fica entupido, a água junta-se e a pressão aumenta. Quanto maior for a pressão dentro do olho, maior é a possibilidade de danificar o nervo óptico, devido à falha do sistema de drenagem. Além disso, o fluido não é expelido correctamente do olho.
A pressão elevada, por si, não significa que está com glaucoma.
Sabe-se, que pode haver glaucoma com pressão ocular normal e que nem sempre a hipertensão ocular (pressão elevada) origina esta doença. A pressão intra-ocular elevada não é sinónimo de glaucoma, mas é o factor de risco mais conhecido para a evolução da doença.
O fundamental é saber se tem a doença, para iniciar o mais rápido possível o tratamento adequado.

Primeiros sinais
Todos podemos vir a sofrer de glaucoma. No entanto, as pessoas com mais de 65 anos, história familiar de glaucoma ou de origem africana correm mais riscos.
Outros elementos que podem favorecer esta doença são traumatismos ou ferimentos oculares, tratamentos prolongados com esteróides (por exemplo, utilizados para infecções, asmáticos, como anti-inflamatórios) e de origem asiática. A miopia elevada, as doenças cardiovasculares, a diabetes, enxaquecas e a espessura da córnea inferior a 5 milímetros também podem contribuir para o desenvolvimento do glaucoma.
A partir dos 40 anos, é recomendável fazer um check-up oftalmológico geral, em qualquer hospital que tenha a especialidade ou numa óptica médica, no qual é medida a pressão intra-ocular.
Quem vive com esta doença deve ir uma vez por semana ao médico, de modo a ter um acompanhamento constante e regular.
O glaucoma crónico não apresenta sintomas. Ocorre, normalmente, com o processo de envelhecimento.
O doente apercebe-se de que começa a perder a visão lateral e a ter uma visão em túnel.
É muito importante o diagnóstico precoce em indivíduos de risco, através de exames oftalmológicos periódicos.
Estes não causam dor e permitem:
- medir a pressão intra-ocular (tonometria);
- avaliar qualquer lesão do nervo óptico (oftalmoscopia), observando o fundo do olho para comprovar se serão necessários mais testes, para confirmar o diagnóstico.
Caso se verifique alguma lesão, o médico deve:
- inspeccionar o ângulo de drenagem do olho (gonioscopia), para comprovar o tipo de glaucoma (crónico ou de ângulo fechado);
-avaliar o campo visual de cada olho (perimetria). Esta prova é fundamental para confirmar o diagnóstico e definir o tratamento adequado.

Viver com glaucoma
É preciso fazer algumas alterações à rotina diária de modo a retardar o desenvolvimento do glaucoma.
Após esta doença se diagnosticada, é necessário ir semanalmente ao oftalmologista e seguir o tratamento recomendado sem nenhuma interrupção.
Além disso, convém:
- fazer exercício físico. Este ajuda a combater o stresse e a longo prazo pode baixar a pressão intra-ocular.
Mas é importante falar primeiro com o médico, pois pode haver exercícios prejudiciais. O exercício aeróbico, caminhadas e andar de bicicleta são recomendáveis;
- usar protecção adequada para a vista, como óculos de sol para proteger contra a luminosidade, o brilho e os raios ultravioletas;
- não tomar nenhuma medicação sem consultar o médico. Evite misturar a medicação para o glaucoma com alguns antigripais, anti-histamínicos (receitados para as alergias), anti-espasmódicos, principalmente, os usados contra as dores abdominais, etc.
Controlar o glaucoma depende de si. Se for tratado de forma correcta, praticamente não há riscos de perda de visão.

Sucesso no tratamento
. Quanto mais precocemente for diagnosticado o problema, maiores são as possibilidades de tratamento.
Daí a importância das consultas periódicas, até porque esta doença não tem sintomas.
O tratamento tem por objectivo conservar a visão tal como se encontra no momento do diagnóstico, já que as lesões provocadas pelo glaucoma são irreversíveis.
Ter glaucoma, tal como acontece com a hipertensão arterial ou coma a diabetes, exige vigilância e tratamento para toda a vida.
. Medicamentos. Nos casos menos graves, o glaucoma pode ser controlado por meio de colírios (gotas oculares), aplicáveis várias vezes ao dia. Existem cinco tipos de medicamentos, normalmente, usados.
Alguns aumentam a quantidade de fluido aquoso expedido do olho (pilocarpina) e outros diminuem a produção de líquido no globo ocular (beta-bloqueadores, como o timolol).
Caso os colírios não controlem a pressão intra-ocular, passa-se para comprimidos para reter a produção de humor aquoso.
Para um bom funcionamento destes medicamentos, é necessário respeitar integralmente as indicações do médico.
Estes produtos podem ter efeitos secundários como formigueiro nos dedos, sonolência, perda de apetite, pulsação irregular, visão nublada, olhos vermelhos, tonturas, insónias, palpitações, etc.
No entanto, se a medicação não fizer efeito ou se os efeitos secundários forem muito incómodos, fale com o médico. Caso este tratamento não dê resultado, pode se necessário recorrer à cirurgia.
. Cirurgia a laser. No glaucoma crónico, este tratamento facilita o aumento da drenagem de humor aquoso. Através do calor procura-se diminuir a pressão intra-ocular. Conforme a gravidade, este tratamento pode ir de uma a três sessões e ser feito em clínicas privadas, hospitais, centros oftalmológicos, sem que o doente tenha de ficar internado.
. Cirurgia filtrante. È o último recurso. Só se recorre a esta cirurgia em fases muito avançadas e quando os tratamentos anteriores não resultaram.
A operação consiste na criação de uma nova via de drenagem para que o fluido aquoso saia do olho e se mantenha a pressão em limites normais. Este tipo de cirurgia só s e realiza em blocos operatórios. A maioria dos utentes fica internada apenas 24 horas.
A visão tem uma elevada importância social e individual. Representa um meio de comunicação fundamental na relação entre as pessoas.
Assim, esta deve ser preservada desde o nascimento, através de rastreios oftalmológicos regulares, com maior incidência a partir dos 40 anos.
Mais vale prevenir do que remediar.

Assim, as pessoas a quem for detectado glaucoma devem iniciar, imediatamente, uma terapia prescrita pelo especialista.
O tratamento só é eficaz se for feito do modo correcto, regular e continuamente.


Da revista: Teste Saúde, nº59

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

INFORMAÇÃO






SUBIDA NO RIO DOURO
17 DE JUNHO DE 2011
EXIBIÇÃO DE FILME
A Direcção da União de Reformados de Tortosendo, informa os associados que, no próximo dia 26 de Setembro (segunda-feira) a partir das 14 horas, na sua sede, será exibido um filme, de imagens em DVD, com fotos recolhidas nesta iniciativa.
Por esse facto, e porque recordar é viver, convidamos os interessados, especialmente os participantes no passeio, a assistir e eventualmente fazer uma reserva de um DVD... para mais tarde recordar.
A Direcção

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A SUBTILEZA IEOLÓGICA





Programa do Governo para a Segurança Social

O programa do Governo para a Segurança Social é um texto pouco extenso, com menos de quatro mil palavras, se detecta o sentimento fundamental que é o de estruturar o sistema em termos capitalistas.
Com grande subtileza, assenta numa componente ideológica muito bem disfarçada e que importa desmascarar enquanto é tempo.
Nós, os reformados, andamos nisto há muito tempo, e sabemos que se pode fazer muita coisa numa árvore, como podá-la, tratá-la e até enxertá-la, mas, é pela raiz que ela se agarra à terra, e daí que tenhamos desenvolvido uma especial desconfiança em relação a muitas ervas daninhas que se pretende pareçam o que não são, e então quando rebentam o melhor é arrancá-la desde logo.
O programa é farto na referência às IPSS`s, quinze vezes citadas no texto, fala-se da economia social e dá particular ênfase ao que chama de “sociedade civil “. Não se percebe bem qual o alcance desta designação!
O conceito de sociedade civil só exclui as instituições ligadas à religião e à tropa, além, naturalmente, das sociedades secretas, maçonarias e Opus Dei.
Demais, a nossa história é farta em actos heróicos e epopeias em que o poder se confundiu com a cruz e a espada, mas onde o papel do povo foi tão só o morrer e sofrer.
Ora se hoje vivemos numa república laica e onde até, por obra, o partido que agora ocupa a pasta de Segurança Social, o serviço militar obrigatório foi abolido, falar-se da “sociedade civil” traz água no bico. Nesta subtil cruzada, vale tudo, desde que seja para procurar inculcar o conceito de que a “sociedade civil” é tão só o que não tenha ligação com o Estado ou as autarquias, ou melhor só lá cabe o que o povo não possa eleger ou destituir, constituindo-se portanto como reserva inexpugnável ao poder democrático.
O que se passa com o programa deste Governo para a Segurança Social tem a ver com a subtileza ideológica, como as políticas que se pretendem para o sector pretendem atingir obscuros objectivos. Como peça central desta ofensiva ideológica surge a intenção de “aumentar o envolvimento destas entidades ditas da economia social no Conselho Económico e Social e estudar a eventualidade da sua participação na Comissão Permanente de Concertação Social”.
É preciso ter lata, os mesmos que sempre recusaram ao MURPI o estatuto de parceiro social, oferecem agora esta possibilidade a entidades que estão no sistema mais em função dos dinheiros do Estado a que por essa forma poderão aceder do que por sincero altruísmo.
Pode parecer coisa de somenos, mas é por aí que tudo começa. O actual ministro até tem um aspecto simpático, anda de vespa e é portador de um discurso civilizado, o pior é o que pode estar escondido na sua sombra e à sua sombra.
Repare-se só num parágrafo do programa que vale a pena reproduzir por inteiro:
“Criar incentivos ao voluntariado na área social, com a valorização do respectivo tempo de apoio para feitos de benefícios laborais e sociais, tais como bancos de horas nas empresas ou prioridade no acesso a programas de educação e formação, instituindo bancos de voluntariado online, com a antecipação da idade em matéria de seguro social voluntário e com a criação de um complemento ao diploma do secundário onde constem, como mais-valia, as actividades extra-curriculares que possam ser tidas em conta para a sua formação cívica e social”.Quem encomendou esta peça e o que pretenderá receber por esta via?
Consta que o próprio Passos Coelho não terá percebido patavina disto, mas deve ter concluído que não punha em causa a coligação e passou adiante.
A pasta da segurança social foi confiada ao partido que, na legislatura anterior inviabilizou uma proposta justa de aumento de 25 euros mensais para as reformas mais baixas, e, depois passou toda a campanha a encher o discurso com a promessa de dar especial atenção a esta situação, para as vir agora contemplar com um aumento de 4 euros mensais! Isto sim é uma coisa concreta.
Quanto a este programa de governo, nos benefícios não vale sequer quatro euros, mas contempla perigos bem maiores.

Manuel Cruz
A Voz dos Reformados

A DIGNIDAE NA VELHICE



- Os direitos do idoso à luz do artigo 72º da Constituição.
- A realidade portuguesa.
- A responsabilidade da família, da sociedade e do Estado.
A - Diz a nossa Constituição no seu artigo 72º: “ 1. As pessoas idosas tem direito à segurança económica e a condições de habitação e convívio familiar e comunitário que respeitem a sua autonomia pessoal e evitem e superem o isolamento ou a marginalização social.

2. A política de terceira idade engloba medidas de carácter económico, social e cultural tendente a proporcionar às pessoas idosas as oportunidades de realização pessoal, através de uma participação activa na vida da comunidade”.
As pessoas idosas são pois titulares de autênticos direitos, os chamados direitos de envelhecimento, e como tal exigíveis na prática com toda a legitimidade.
Mas a quem exigir o respeito e a satisfação destes direitos? Sob o ponto de vista material, a pretensão há-de ser dirigida ao Estado, consubstanciada num sistema de segurança social que atribua pensões e aposentações humanamente condignas e de um sistema de alojamento compatível. Sob o ponto de vista afectivo, cabe à família e à comunidade assegurar o espaço e o tempo para a realização prática da solidariedade.
Urge assim definir qual o grau de exigência para esses direitos. A medida é dada pela forma como a velhice é encarada pelo idoso. É sabido que o avanço na idade, pese embora comportando aspectos degenerativos, constitui essencialmente um processo evolutivo. E esta premissa é tanto mais verdadeira quanto é certo virmos a assistir a um aumento médio de longevidade, a ponto da Comissão das Comunidades Europeias ter sustentado a designação de 4ª idade para o idoso a partir dos 75 anos, ficando a 3ª idade reservada para a faixa dos 50-74 anos[1].
Na actual fase de desenvolvimento social e apesar do estado de idoso comportar um conteúdo fluído pela imprecisão etária em que um tal estado se adquire, variável de pessoa para pessoa, está convencionado assinalar os 65 anos como o matiz para a sua caracterização. É quando as condicionantes como: isolamento; dependência; doença; depressão; carências de mais variada índole e de exclusão social mais se registam.

Enquanto determinantes qualitativas do estado do idoso, envolvem, portanto, exigências e não uma mera tolerância na satisfação de direitos[1].
B - É imperioso que o Estado assuma decididamente esta constatação bem como o ónus que a Constituição lhe impõe. De certeza que não é com pensões ou reformas inferiores ao salário mínimo nacional que se satisfaz o direito à segurança económica nem com rendas superiores à pensão/reforma que se respeita o direito a habitação condigna. Respeitar a autonomia pessoal do idoso é adoptar com seriedade uma política social de construção de fogos para habitação de idosos a tanto capacitados. Neste contexto, sem pôr em causa o contributo de lares de idosos como solução para as carências vivenciais, o recurso sistemático pelo Estado a este tipo de alojamento/estadia e o funcionamento de muitos “lares” de iniciativa privada, parecem transformar os idosos em entes segregados ou meramente tolerados.
É preciso alterar este estado de coisas. A legislação e a moral social têm de passar do mero campo de soluções banalizantes para um campo realista destinado a solucionar com objectividade a problemática da velhice num Estado de Direito que se apelida de Democrático.
Apoiar o “envelhecimento activo” não é tanto para medalhar a longevidade, mas o de dar realização prática à prestação devida pela sociedade face ao contributo do idoso na evolução da sociedade a que todos pertencemos e sem o qual seria subvalorizada.
C - É preciso no entanto separar as águas. No desenvolvimento da política social do Estado em apoio e na defesa do idoso, é lícito concluir que a acção a que alude o normativo do artigo 72º se reporta primacialmente ao idoso carenciado. Com efeito, a segurança económica, as condições de habitação e mesmo o convívio familiar e comunitário são aspectos que por norma não devem preocupar o idoso não-carenciado.
As estatísticas sobre a população dão conta que na actualidade o ritmo de crescimento da população idosa (mais de 65 anos) é três vezes mais que a jovem. Na verdade, entre 1960 e 2000 o ritmo de aumento de idosos foi numa proporção de 6.1%, prevendo-se que este aumento para o ano 2050 se situe em 15,6%.
D - Entre nós a problemática referente ao idoso está ainda muito carente de solução satisfatória. A família esforça-se por cumprir o papel natural que lhe cabe. A intervenção do Estado, porém, revela-se algo incaracterística e difusa, sem um procedimento definido nesta matéria. A sua actividade não passa de exemplificações isoladas ou de propaganda. As instituições de
solidariedade social e as Misericórdias não demonstram ter merecido o devido apoio financeiro nuns casos, ou de apetrechamento em matéria de meios e de preparação de pessoal técnico, noutros.
O “lar de idosos” modalidade bastante desenvolvida[1] entre nós nunca pode funcionar como substituto de uma política de habitação. Pese embora a natural propensão do idoso para o convívio, a cavaqueira e a inter-ajuda, tudo terá que ocorrer respeitando a sua liberdade, vontade e autonomia. Neste aspecto um lar de idosos jamais terá idoneidade para ser alternativa a uma habitação unipessoal para idoso com assistência de cuidados domiciliária. Defende-se assim, que cada plano estadual ou municipal de habitação social abranja a construção de casas para idosos numa dada percentagem. O mesmo se diga em matéria de unidades de actividade na prestação de trabalho eventualmente remunerado, em prol da comunidade, veiculados por organismos profissionalizados neste tipo de cuidados.
E - Do ditame do artigo 72º não decorre que se deva concentrar exclusivamente no Estado o encargo para dar realização prática às obrigações com as pessoas idosas. Esta tarefa envolve em 1º lugar os familiares. Às instituições de solidariedade social cabe um papel substitutivo. Sobre o Estado incidirá então a superior tarefa de assegurar que os direitos dos idosos não fiquem desamparados, através de implementação de instituições que possam proporcionar os pertinentes cuidados e apoios, de um corpo suficiente de pessoal profissionalizado a operar em unidades hospitalares, locais de lazer e domicílio dos idosos e de construção de unidades para a vivência unipessoal ou de casal idoso.


Em jeito de conclusão:
Os dados relativos à situação do idoso em Portugal não são animadores[2]. No entanto, mesmo com a dupla crise – a derivada da incúria do Executivo e a que vitima a EU – é sabido que, no plano do imediato, existe sempre a possibilidade de se satisfazer um mínimo na defesa dos direitos consignados constitucionalmente, pois que, para o idoso, a crença no futuro é viver hoje.


Lisboa,Junho/2010

domingo, 10 de julho de 2011

Sociedade

A população europeia está cada vez mais envelhecida, lembra a OMS (Foto: Pedro Cunha)


Jornal PÚBLICO (hoje)

As Nações Unidas colocaram Portugal na lista negra dos países que pior tratam dos seus idosos, com 39 por cento dos mais velhos vítimas de violência.

Segundo o Relatório de Prevenção contra os Maus Tratos a Idosos, da Organização Mundial de Saúde, o país tem 39,4 por cento de idosos vítimas de abusos. Os dados mostram ainda que 32,9 por cento são vítimas de abusos psicológicos, 16,5 por cento de extorsão, 12,8 por cento de violação dos seus direitos, 9,9 por cento de negligência, 3,6 por cento de abusos sexuais e 2,8 por cento de abusos físicos.

Dos 53 países europeus analisados pelo relatório, Portugal surge entre os cinco piores no tratamento aos mais velhos, juntamente com a Sérvia, Áustria, Israel e República da Macedónia.

Por dia, quatro milhões de idosos são vítimas de humilhações físicas e psicológicas na Europa. A directora da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab, considera a situação “muito grave”. No caso específico de Portugal, este é considerado um "problema sério".

“A população europeia está cada vez mais envelhecida, por isso é urgente que os governos resolvam este problema social o mais rápido possível, e que os serviços de saúde prestem socorro às vítimas de maus tratos”, escreve a responsável no relatório. Em 2050, estima-se que um terço da população terá mais de 60 anos.

"As pessoas não têm vergonha de discriminar os idosos, ao contrário do que acontece com a discriminação por razões étnicas ou de género", considerou uma especialista na matéria, Sibila Marques, que em Maio publicou o ensaio “Discriminação na Terceira Idade”, da Fundação Francisco Manuel dos Santos. "São os próprios idosos a acreditar na sua falta de valor”, disse a investigadora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, aquando do lançamento da obra.

Zsuzsanna Jakab considera que os maus tratos a idosos são um "problema de saúde e
social. Evitá-lo é uma questão de direitos humanos e de solidariedade social".

Em Portugal, desde 2000 que o número de idosos ultrapassou o número de jovens e actualmente quase metade das pessoas com idade superior a 65 anos têm 75 ou mais anos, segundo dados recolhidos pela Pordata. “Lutamos para que as pessoas vivam mais, temos de preparar a sociedade para que esteja habilitada a responder. Mas, não é isso que temos, o que dizemos é que os idosos são um fardo económico ao nível da Segurança Social, que não está preparada” para estes cidadãos, disse à agência Lusa Stela António, professora de Demografia e de Introdução à Gerontologia do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica.

A falta de preparação da sociedade para os idosos está relacionada com “a atitude e valores” face aos mais velhos, mas também com a própria ideia que muitos idosos partilham de que “já não servem para nada”, acrescentou Stela António.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Acção pela saúde ocular


Bem vindo ao blog da NOVOLHAR Óptica Médica.
Aqui poderá encontrar informações acerca das nossas actividades, promoções e campanhas de loja,
e ainda esclarecer todas as suas dúvidas acerca da Saúde Visual.








Rastreio Visual na sede da União de Reformados do Tortosendo

Decorreu nos passados Sábados 25 de Junho e 2 de Julho o segundo rastreio na sede da União de Reformados, Idosos e Pensionistas da Freguesia do Tortosendo (URPIT).
As pessoas presentes foram analisadas quanto à existência de sinais e sintomas de problemas visuais, quanto ao seu historial de visão, quanto à sua capacidade visual de longe e de perto, quanto à existência de alterações nos meios transparentes e quanto aos valores da Pressão Intra-Ocular.
Todos os rastreados a quem foram detectadas situações anómalas, foram aconselhados a visitar as nossas instalações afim de efectuarem uma consulta completa de optometria, e assim ser determinado com exactidão o problema e o consequente tratamento. Os casos de problemas não refractivos serão aconselhados a posterior consulta oftalmológica.

Na sala de convívio da associação foram ainda disponibilizados materiais informativos, como folhetos e vídeos, acerca de lentes oftálmicas. Foi também entregue a cada um dos rastreados um folheto informativo com informação acerca dos problemas visuais possíveis de detectar no rastreio e acerca do acordo da NOVOLHAR Óptica Médica com a URPIT, que permite aos seus sócios e às pessoas rastreados que não sejam sócios dispor de condições vantajosas (descontos até 15%) na nossa loja.

Deixamos ainda o nosso agradecimento à direcção da URPIT, pela colaboração proporcionada e pela cedência das suas instalações para a realização do rastreio.
Texto e fotos enviados pela Clínica "NOVOLHAR"