terça-feira, 29 de junho de 2010

Informação




REFORMADOS / APOSENTADOS / PENSIONISTAS



CONTRA AS MEDIDAS GRAVOSAS IMPOSTAS PELO GOVERNO



A pretexto da crise económica, o Governo do PS de Sócrates com o apoio activo do PSD e CDS dá milhões de Euros aos Bancos para cobrir desvios destes mesmos Bancos e fazem pagar a crise, aos mais vulneráveis e a quem menos tem, como a maioria dos reformados.

Aumenta o desemprego e a precariedade dos trabalhadores, muitos reformados mesmo com rendimentos baixos são o suporte para a subsistência dos filhos e netos.

E o Governo, para diminuir o deficit vem impor ainda mais sacrifícios aos reformados e trabalhadores, que os exigidos até então, como o congelamento do Indexante de Apoios Sociais (IAS) até 2013 cujo valor é de 419,22 € desde 2009 provocando fortes repercussões nas pensões de reforma e prestações de apoio Sociais.

Aumento das taxas do IVA em 1% para todos os bens de consumo, em especial o aumento da taxa de IVA de 5% para 6% nos bens essenciais como alimentação, transportes, electricidade e medicamentos, entre outros, atingindo duramente os reformados.

Também os reformados que pagam IRS viram o valor das suas reformas diminuído de 1% e 1,5% com o aumento das taxas de IRS, a partir de Junho deste ano, quando as suas pensões não têm sido aumentadas, provocando uma perda no seu poder de compra.

As pessoas mais idosas, têm mais problemas de saúde e necessitam de maiores cuidados, e estão cada dia a perder qualidade de vida.

Agora vem o Governo de Sócrates com outras medidas para afastar muitos reformados, aposentados e pensionistas de determinadas prestações e apoios sociais.

Em 16 de Junho deste ano o Governo fez mais um ataque ao regime das prestações sociais com a publicação do Decreto-Lei 70/2010 que visa:



- Alterar a forma de capitação dos rendimentos, e alargar o conceito de agregado familiar, aumentando o valor do rendimento per/capita, afastando o acesso de beneficiários a muitas prestações e apoios sociais.

- Unificar as condições de recurso para todas as prestações e apoios sociais, atingindo as comparticipações de medicamentos e o pagamento de taxas moderadoras que anteriormente só exigiam o valor da pensão até 475,00 € (salário mínimo Nacional).



- Integrar nos rendimentos as pensões de acidente de trabalho e doenças profissionais que têm natureza indemnizatória, o que é escandaloso.

- Produzir efeitos retroactivos, fazendo a reavaliação das prestações e apoios sociais que os pensionistas estão a receber, quando as provas de recurso são verificadas com frequência.

- Condicionar as comparticipações da Segurança Social aos utentes no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

A Inter-Reformados, manifesta a sua indignação perante estas medidas, que de forma subtil, integram regras no conceito de agregado familiar e na capitação dos rendimentos que agrava as condições de vida de muitos reformados, porque os afasta de determinadas prestações e apoios sociais.



DIF/CGTP-IN

sábado, 26 de junho de 2010

Defesa dos Direitos







Reformados dos Lanifícios
Na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Sector Têxtil da Beira Baixa, realizou-se ontem dia 25, uma reunião de reformados dos lanifícios.
Esta reunião teve como principal objectivo, dar conhecimento dos resultados da reunião que se realizou no dia 24 (quinta-feira) na ARS em Coimbra e nela participaram pela parte dos reformados o presidente da Direcção do Sindicato Têxtil, Luís Garra, Manuel Carrola e Carlos Fael da Inter-Reformados.
A questão em análise era o atraso dos reembolsos aos reformados que há muito tempo se vem registando e a necessidade de encontrar uma forma mais fácil e menos burocrática para esta situação.
O presidente da Direcção informou, detalhadamente como têm decorrido as reuniões efectuadas para o efeito, dizendo aos presentes que tem havido alguma receptividade da parte dos responsáveis e que tudo leva a crer que possamos ter um acordo que satisfaça as partes interessadas.
Disse também que a Administração de Saúde vai enviar ao Sindicato, durante a próxima semana, uma proposta com o texto final da Portaria a publicar no Diário da República e se esta contemplar as nossos propostas e bjectivos daremos o nosso aval e iremos assinar o acordo.
Sobre o assunto e para mais informações e medidas a tomar, caso seja necessário, ficou marcado, para o dia 5 de Julho, ás 14,00 horas, no mesmo local outro plenário de reformados dos lanifícios.




Saúde




GINÁSTICA DE MANUTENÇÃO
Ontem, dia 25, encerrou a época de ginástica que a União de Reformados de Tortosendo de parceria com o Unidos Futebol Clube Tortosendo proporciona aos seus associados e que funciona na sede daquela colectividade.
Esta última sessão privilegiou o convívio que foi recheado com um magnifico lanche oferecido pelas participantes nesta iniciativa.
A monitora, professora Marcela, algo emocionada, despediu-se das suas alunas pelo facto de ter de regressar à sua área de residência, Stª Maria da Feira, onde brevemente vai contrair matrimónio e fixar residência. Numa breve cerimónia a professora Marcela agradeceu a boa colaboração de todas as alunas desde o inicio das aulas até à presente data, apresentou a professora, Lara Figueiredo, que a partir do mês de Setembro vai assumir a direcção deste grupo que deseja continuar neste projecto.
Esteve presente o dirigente da União de Reformados de Tortosendo, Ramiro Venâncio, que em nome da nossa Associação agradeceu à professora Marcela a maneira profissional e simpática como ministrou as aulas, desejou-lhe, também muitas felicidades no seu casamento e para a sua vida profissional.
O dirigente agradeceu à Direcção do Unidos Futebol Clube Tortosendo a colaboração que manifestou, e certamente vai continuar a manifestar, na parceria que deu corpo a este projecto. À professora Lara Figueiredo deu-lhe as boas vindas e manifestou-lhe a disponibilidade da União de Reformados do Tortosendo para a colaboração possível.









quarta-feira, 23 de junho de 2010

República, 100 anos

A República e os Trabalhadores

No movimento que levou à implantação da República foi importante a intervenção dos trabalhadores e da classe operária, que embora não tivesse ainda grande expressão, uma vez que o país era essencialmente rural, tinha desde os finais do século XIX constituídas as primeiras associações de trabalhadores.
Dez anos antes da implantação da República havia já um movimento sindical organizado que promoveu greves e lutas. Assim, a República côa as sua promessas de mais justiça social e melhores condições de vida para os trabalhadores foi apoiada e defendida com grande entusiasmo pelos trabalhadores.
As promessas que tinham sido feitas ficaram muito aquém das aspirações das massas trabalhadoras, houve importantes medidas como a laicização do Estado e as medidas tendentes a democratização da instrução, e direitos democráticos, mas a lei eleitoral não contemplou as mulheres nem os analfabetos, o que afastava da participação cívica cerca de 70% da população.
Se é um facto que os operários e outros trabalhadores viram na República uma mudança e a esperança de uma vida diferente, o que é verdade é que eram da burguesia os principais dirigentes, e que uma vez conquistado o poder, foram os interesses da burguesia que se defenderam.
Logo em 1910, no Governo Provisório presidido por Teófilo Braga foi publicada a lei da greve e do lock-out com a intenção de reprimir as greves e os trabalhadores.
Em 1911 a greve das operárias conserveiras foi violentamente reprimida tendo provocado a morte a uma operária e um outro trabalhador. Em, 1912, setecentos sindicalistas foram presos e enviados para o Forte de Sacavém.
Estas prisões, que não fizeram enfraquecer a luta dos operários, pouco eco ou nenhum tiveram nos movimentos de defesa dos direitos cívicos nascidos com a república. Por isso de dizia então: “O que a burguesia trouxe a burguesia levou…”

Louvor do Revolucionário

Quando a opressão aumenta

Muitos se desencorajam

Mas a coragem dele cresce.

Ele organiza a luta

Pelo tostão do salário, pela água do chá

E pelo poder no Estado.

Pergunta à propriedade:

Donde vens tu?

Pergunta às opiniões:

A quem aproveitais?

Onde quer que todos calem

Ali falará ele

E onde reina a opressão e se fala do Destino

Ele nomeará os nomes.

Onde se senta à mesa

Senta-se a insatisfação à mesa

A comida estraga-se

E reconhece-se que o quarto é acanhado.

Pra onde quer que o expulsem, para lá

Vai a revolta, e donde é escorraçado

Fica ainda lá o desassossego.

Bertold Brecht, in 'Lendas, Parábolas, Crónicas, Sátiras e outros Poemas'

Tradução de Paulo Quintela


Causas e Direitos


O Movimento Unitário de Reformados

No Concelho da Covilhã existe uma importante tradição associativa dos reformados, traduzindo-se no regular funcionamento de três Associações (Covilhã, Tortosendo e Unhais da Serra). É significativa a participação dos reformados na actividade do Movimento Sindical e do Movimento Associativo e Popular.
O Movimento Unitário de Reformados tem um papel importante na dinamização da luta em defesa de uma política de maior justiça social que respeite e defenda as conquistas de Abril.

Caracterização social e económica dos Reformados

Por falta de sensibilidade e ausência de medidas que visem melhorar a vida dos Idosos, Reformados e Pensionistas este governo, com o apoio de alguns Partidos, intensifica uma ofensiva, atacando os direitos dos reformados conquistados com a revolução de Abril.
A acção deste Governo em relação aos reformados, pensionistas e idosos tem-se pautado não só pelo incumprimento dos direitos consagrados na constituição, como pelo agravamento das suas condições de vida, nomeadamente com a permanente desvalorização das reformas e pensões e os aumentos dos preços da alimentação, medicamentos, energia e transportes, e por outro lado há uma crescente limitação aos direitos de participação social, política e cultural. O valor médio das pensões e reformas é muito baixo e no nosso concelho verificam-se valores abaixo da média nacional, devido aos baixos salários praticados. O ataque à segurança social é forte com uma clara tentativa de privatizar um direito fundamental para o apoio e assistência universal aos trabalhadores.

A pretexto da crise em que o sistema capitalista está confrontado, o Governo, faz pagar a factura aos mesmos de sempre, aos trabalhadores e reformados, enquanto mantém invioláveis as mordomias dos grandes Grupos económicos. Enquanto os trabalhadores reformados são confrontados com o agravamento e degradação da sua condição de vida, a banca, o sector especulativo e bolsista apresentam diariamente milhões de euros de lucro.
A assistência aos Idosos é mercantilizada tendo como consequência que cada vez mais idosos ficam desprotegidos, isolados ou constituem um pesado “fardo” para as sua famílias.
Temos direito a uma velhice com mais dignidade!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Divulgação

Convidamos os nossos associados e leitores a participarem neste, interessante, concurso/passatempo


A NOVOLHAR Óptica Médica vai levar a cabo o passatempo “Olhos Lindos no FACEBOOK” para a participação dos seus seguidores.O passatempo consiste no envio, por parte dos seguidores, de uma foto dos seus olhos(têm que ser os próprios, se forem de outra pessoa a foto não será considerada). As fotos deverão ser enviadas por e-mail para novolhar@sapo.pt, e além da foto dos olhos deve ser também enviada uma foto de rosto (que não será publicada) para comprovar que são os seus olhos. Os outros seguidores votarão nas fotos que mais gostarem por intermédio de click no “Gosto” de cada foto. As fotos não estarão identificadas pelo nome do participante, apenas por um número de participação.Cada seguidor pode participar com a quantidade de fotos que quiser, no entanto apenas pode votar uma única vez em cada foto, sua ou de outros participantes.Os seguidores que não participarem com o envio de foto, poderão votar.No dia 31 de Julho serão apurados os vencedores, as fotos que tiverem mais “gostos”, sendo que em caso de empate será vencedora a foto publicada em primeiro lugar (à mais tempo). No caso de não estarem reunidos 20 participantes até ao 31 de Julho, a data de apuramento dos vencedores será em 31 de Agosto com os participantes que houver.Os prémios serão: 1.º Lugar: 1 Vale de desconto de 100,00€; 2.º Lugar: 1 Vale de desconto de 75,00€; 3.º Lugares: 1 Vale de desconto de 50,00€; 4.º e 5.º Lugares: 1 Kit de Lentes de Contacto Coloridas (1 par de lentes para 1 mês de cor à escolha + 1 solução de manutenção). Os prémios poderão ser cedidos a uma outra pessoa indicada pelo respectivo vencedor.Lembrem-se de convidar os vossos amigos para seguidores da NOVOLHAR Óptica Médica no Facebook (http://www.facebook.com/pages/Tortosendo-Covilha-Portugal/novolhar/316419433666), só assim eles poderão participar e votar.Pode consultar todo o regulamento e os prémios na nossa loja.Participe, usando toda a sua imaginação e originalidade.
BOA SORTE!!

domingo, 20 de junho de 2010

Saramago não era um «gajo porreiro»


Com o devido respeito e porque julgamos que uma grande parte dos nossos associados comungam, plenamente, com a opinião do Director do jornal A Bola, publicada ontem, dia 19, neste jornal, a partir da Africa do Sul, onde se encontra a acompanhar a nossa selecção de futebol, trancrevemos a sua crónica sobre a morte de José Saramago.

Morreu José Saramago. Agora, sim, vai ser anunciado como um dos maiores portugueses do século. Em Portugal, não há como um morto para se elogiar quem vivo se esqueceu. Ou diminuiu no talento.
Muito provavelmente, virão dizer que era um grande homem, aquele que foi, de facto, um grande escritor. Um escritor universal. Um escritor notável e que mereceu o Nobel que, estupidamente, faz morrer de inveja tantos e tantos portugueses, que muito se acham injustiçados, porque também eles merecem o Nobel da mesquinhes.
Agora sim, vai haver mais uma escola com o nome de Saramago, talvez uma avenida, eventualmente um restaurante e uma loja de conveniência. Quem sabe se o governo perde a cabeça e lhe manda eregir uma estátua. E porque não a Assembleia da República, que cultiva convites que envergonham, não decide, ainda, por um voto de pesar por unanimidade e aclamação, incluindo, pois, no acto, aqueles que sempre o quiseram mais no degredo de uma ilha espanhola do que numa biblioteca perto de si.
Não consigo compreender como em Portugal damos tanto valor ao bom feitio das pessoas e desvalorizamos tanto o talento e a genelialidade. Até pode ser que Camões fosse um «gajo porreiro», aliás, devia ser porque morreu na miséria e nem usufruiu das vantagens da corte, Talvez que o Bartolomeu Dias que andou por estas larguras de mares, perto dos lugares distantes em que me encontro, fosse um tipo bestial e convidasse a marinhagem para jantar com ele, mas isso que importa se a História os celebrou e ainda celebra como gente maior entre os portugueses.
Pois roam-se de inveja, os eternos maledicentes da Pátria amada, mas que, de facto, são insignificantes. Saramago é e será, para sempre, um dos grandes portugueses. Não por ser um homem bom, um honrado chefe de família, um temente a Deus. Não por ser um abnegado filho da nação, nem por ser um patriota. Não por ser um cidadão sem mácula ou um exemplo de tolerância democrática. Apenas e só por ser um escritor universal e como há tão poucos, em Portugal e no mundo, será isso que o honrará na memória que dele tiverem as gerações futuras.
Ficam, enfim, em descanso todos os arreliados pela ideia ibérica de Saramago. Talvez, admito, porque nessa ideia de homem velho e desiludido com a vida e com o seu país, ia intensa paixão que tinha por uma mulher. E porque Espanha sempre o tratou melhor do que Portugal. Abria-lhe as portas da universidade, considerava-o como o imenso escritor que ele, de facto, era.
Há quem não goste. Porque a prosa não tem vírgulas suficientes e parágrafos ortodoxos. Como se os quadros de Picasso tivessem as linhas convencionais, ou as mulheres da nossa fantástica Paula Rego pudessem ter entrada no mundo vip das nossas queridas televisões. O absurdo da crítica é ser feita por quem não sabe. Que outra coisa é o gosto. Gostar ou não gostar é uma questão de liberdade individual, mas não determina, nunca determinará, nem a qualidade, nem a capacidade de entender. Só isso mesmo. Gostar ou não gostar. Eu gostava de Saramago. Não do homem. Do escritor. E para sempre haverei de o admirar.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Informação



Estudo
O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD)
e a Promoção da Autonomia dos
Idosos no seu Meio Habitual de Vida


O GEP concluiu recentemente um estudo que se traduz numa re exão abrangente
sobre a problemática multidimensional inerente à população idosa, correlacionando
a construção social da velhice, as teorias do envelhecimento e o papel da
família e da solidariedade intergeracional com o princípio de manutenção do idoso

Carta Social Folha Informativa n.º 3, Janeiro 2010 www.cartasocial.pt Gabinete de Estratégia e Planeamento no seu domicílio, destacando a importância do apoio domiciliário na promoção da autonomia e da qualidade de vida dos idosos.
O estudo colocou em evidência a importância da família e das relações intergeracionais, não só como apoio às necessidades físicas e instrumentais do idoso, mas também como garante do seu equilíbrio emocional. O SAD foi apresentado como uma resposta social que, para além de assegurar a satisfação das necessidades básicas e instrumentais do quotidiano do idoso, permite também um maior exercício da sua cidadania, conferindo a possibilidade deste se tornar sujeito das suas próprias escolhas, no seu meio habitual de vida.
Da análise dos dados da Carta Social, ressalta um crescimento acentuado de 2000 a 2008 do número de serviços de apoio domiciliário, com maior repercussão na rede solidária. Ao crescimento do número de respostas sociais correspondeu também um aumento da capacidade
instalada, do número de utentes, bem como dos que bene ciam de acordo de cooperação. O estudo apurou que em 2008 a grande maioria dos SAD funcionava todos os dias, sem pausas ao longo da semana e não encerrava para férias, situação que poderá con gurar uma adaptação
do período de funcionamento deste serviço às necessidades dos utentes. De uma maneira geral e de acordo com um inquérito realizado anteriormente aos utentes desta resposta social, também a adequação e qualidade dos serviços prestados pelos SAD foi avaliada como boa ou muito
boa. Os utentes mostraram-se igualmente satisfeitos com a mensalidade paga e com a qualidade e quantidade da alimentação fornecida.
O Serviço de Apoio Domiciliário é actualmente a valência para idosos mais representativa em Portugal, tendo vindo a registar uma permanente expansão.