sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Encontro Nacional de Reformados

O Pacto de Rapina da Troika, assinado pelo PS, PSD eCDS-PP, e o Orçamento de Estado para 2012 impõem medidas violentas de austeridade a pretexto da “situação de emergência nacional”
O Pacto de Rapina da Troika impõe uma pesada factura nos próximos anos, traduzida em cortes de investimento público nas principais áreas das funções sociais do Estado (saúde, educação e segurança
social) e no agravamento brutal da carga fiscal incidindo sobre os trabalhadores e reformados a quem lhes são roubados os subsídios de natal e de férias.
No Orçamento de Estado para 2012, o Governo PSD/CDS-PP promove um ataque sem precedentes às condições de vida e aos direitos dos reformados, dos trabalhadores e das novas gerações.
Penalizando os trabalhadores e os reformados que não são responsáveis por esta crise,
gerada pela especulação financeira o Governo continua a contribuir na transferência de avultados financiamentos do Estado para tapar os buracos resultantes da gestão danosa, ao mesmo tempo que se maximiza os lucros pretendidos pelos grandes grupos económicos e financeiros.
Os reformados, pensionistas e idosos reunidos no Encontro Nacional das Associações dos Reformados convictos que estas medidas tem consequências desastrosas para os portugueses, decidem por isso lutar pela rejeição do Pacto de Rapina da Troika e por um futuro
melhor para os reformados e pelos seus filhos e netos.
Não somos responsáveis pela crise, nem pela dívida pública e nem temos excesso de direitos.
A grave situação social e económica portuguesa, consequência de opções políticas
de desastre nacional que conduziram ao pedido de empréstimo a juros elevados e escandalosos e à submissão ao Pacto de Rapina da Troika, não resultou de excesso de direitos dos trabalhadores
e dos reformados, nem resulta que os mesmos tenham vivido acima das suas possibilidades.
O aparelho produtivo nacional foi progressivamente destruído com aumento de milhares e milhares de desempregados e de trabalhadores atirados para a reforma antecipada.
Na sequência de políticas realizadas pelos Governos dos partidos que subscreveram o Pacto de Rapina, acentuaram-se as injustiças e as desigualdades na distribuição dos rendimentos nacionais em prejuízo dos que vivem dos seus salários e das suas reformas, mantendo baixos níveis de protecção social e elevada taxa de pobreza em relação aos países da União Europeia.
Os programas de erradicação da pobreza subscritos e propagandeados pelos Governos nunca foram cumpridos enquanto nunca parou de crescer os lucros da banca, dos seguros e de grandes grupos económicos com o apoio do Estado.
A obsessão no ataque às reformas elevadas, que nada tem a ver com aqueles que descontaram elevadas prestações ao longo da sua carreira contributiva, e que são o legado da prática política
dos governos dos últimos trinta anos, procuram ofuscar a realidade da existência de reformas abaixo do limiar da pobreza, consequência de baixos salários e de uma política de pensões que assentou na sua desvalorização e que atinge cerca de 80% da população reformada.
A existência de sistemas públicos na saúde, na segurança social e na educação, mau grado as distorções que têm vindo a sofrer por acção destes Governos, representa instrumentos insubstituíveis na correcção das desigualdades sociais e a garantia de acesso aos direitos fundamentais das classes trabalhadoras e seus familiares, para os reformados, pensionistas e idosos. Não são dádivas, mas a contrapartida para os que com o seu trabalho produziram e produzem para a riqueza do país e pagaram os seus impostos. É um sistema que abarca o princípio de solidariedade social fruto da revolução de Abril.
Assumiremos o nosso papel enquanto força social: Reforçando a intervenção do
MURPI na organização do protesto e da luta

Os participantes no Encontro Nacional das Associações de Reformados comprometem-se
a contribuir para o fortalecimento do MURPI na defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idosos e por um associativismo mais forte:
I-Pelo direito à indignação e ao protesto decidem, entre outras, reiniciar acções descentralizadas promovidas pelas Federações Distritais permitam dar expressão pública da rejeição das medidas
constantes no Orçamento do Estado e no Pacto de Rapina da Troika assente nos seguintes eixos:
2- Rejeitar os cortes nos valores das reformas e no subsídio de natal de 2011 e do roubo dos subsídios de natal e de férias em 2012 e 2013 aos pensionistas e trabalhadores da função pública
e pelos aumentos das pensões mais baixas e a actualização das restantes;
2- Rejeitar o aumento dos impostos sobre os reformados e trabalhadores e o aumento de
preços de bens essenciais (alimentos, habitação, medicamentos, transportes)
3- Rejeitar a destruição das funções sociais do Estado: por um Serviço Nacional de Saúde
univesal e gratuito, por uma Segurança Social pública, universal e solidária e por uma
Escola pública e democrática.
4- Rejeitar a privatização da Rede de Equipamentos Sociais, designadamente em situações
de dependência, e a luta pela iguadade de acesso com critérios de justiça social e com garantia
de qualidade;
II- Pelo fortalecimento do associativismo dos reformados alargando o número de associações filiadas no MURPI
Pela criação de novas associações e pela constituição de novas federações.
Pela rejeição de imposição de crescentes dificuldades financeiras às Associações de
Reformados que se encontram com dificuldades financeiras na sequência de congelamento e redução das transferências
da Segurança Social.
Pelo reconhecimento da Confederação MURPI como parceiro social.
Solidários com a luta dos trabalhadores e das populações
Conscientes da importância da solidariedade entre a luta dos reformados e a luta dos
trabalhadores decidem apoiar e convergir com as lutas desencadeadas pela CGTP-IN:
-com a semana de luta de 20 a 27 de Outubro;
-e com a sua decisão de convocação da Greve Geral para o dia 24 de Novembro.
O Encontro Nacional das Associações de Reformados decide que na sequência de um processo de lutas descentralizadas nos meses de Outubro e Novembro, se realize a 10 de Dezembro uma Manifestação de Reformados, em Lisboa, para a qual convidamos todas as estruturas e organizações de reformados a participarem.
EncontroNacional das Associações de Reformados, 22 de Outubro de 2011.

Queridos netos.
O motivo desta carta, escrita pelos avós que somos e dirigida aos netos, tem a ver com o nosso passado, o nosso presente e o vosso futuro. Pertencemos à geração que, obrigada, fez aguerra colonial, que lutou e alcançou a Paz.
A geração perseguida, reprimida e presa pela polícia política de Salazar e Caetano. Somos a geração que fez a revolução do 25 de Abril.

A nossa experiência de vida e de luta, ontem jovens e hoje avós, diz-nos que o momento que o País vive é muito grave para as famílias portuguesas e, em especial para o vosso futuro. Sentimos Por isso, temos a responsabilidade de lançar um alerta aos nossos filhos e netos para o caminho
de destruição do país: dos direitos políticos, laborais e sociais dos trabalhadores das novas gerações e do povo português.

Não pensem que é exagero dizer que, este é o caminho da destruição do regime democrático, promovido pelo governo do PSD/CDS-PP a mando da Troika do qual o PS foi o primeiro subscritor.

Quem, como nós, viveu num tempo de opressão e exploração e, sem condições mínimas de vida, em que o sonho de sermos livres, de dar largas à revolta da falta de liberdades constituiu uma postura combativa, sabe bem que é possível transformar o sonho em realidade.

Com orgulho de sermos trabalhadores e lutando para satisfazer justos anseios, em oposição às classes parasitárias e exploradoras, fez de nós intervenientes activos na luta pela mudança das nossas vidas.

Muitos de nós, trabalhadores que fomos das fábricas, dos campos, das empresas dos serviços, das forças armadas, pela luta organizada no plano político, social e cultural estivemos no centro da luta que levou à queda do regime fascista e à construção de um país livre e democrático.

É preciso lembrar que, nesse tempo, o analfabetismo imperava porque o ensino era privilégio de poucos, amaioria dos partos eram feitos em casa, existia uma elevada taxa de mortalidade
infantil e materna, a esperança de vida era de 60,7 anos, os serviços de saúde eram pagos por quem podia e os que não podiam pagar tinham de recorrer ao atestado de pobreza passados nas Juntas de Freguesia e as mulheres não podiam trabalhar ou deslocar-se ao estrangeiro sem autorização dos maridos.

Queridos netos, depois desses tempos de trevas chegaram os dias luminosos do 25 de Abril, fruto de muitas,muitas lutas: Lutas contra aquilo que parecia, um “muro intransponível”, ou como nos diziam “tem que ser assim, sempre foi assim…” Era uma maneira de dizer e de convencer, tal como hoje - “não há alternativas”.

As liberdades e os direitos políticos conquistados: de expressão, de manifestação, de associação, a
liberdade sindical e o direito à negociação colectiva, a garantia do direito de todos ao Serviço Nacional de Saúde, o Sistema Público de Segurança Social e à Escola pública de qualidade; a reforma agrária nos campos do sul do País, a dinamização do associativismo dos agricultores a norte do País; o associativismo dos reformados, dos jovens, entre outros, resultou de muitas
lutas do nosso povo e dos jovens de então.

Hoje, na situação de reformados das nossas profissões, não nos reformámos da luta em defesa dos nossos direitos, mas igualmente da luta pelos direitos dos nossos filhos e netos.


Estão a ser atacados o nosso direito de envelhecer com direitos, com autonomia económica e social. Lutamos em sua defesa por nós e pelas futuras gerações.

Estamos atentos e interventivos na exigência de um Portugal com direitos e liberdades políticas e sociais para os trabalhadores nossos filhos e, para vós, nossos netos – as novas gerações produtivas, criadores de riqueza e, por isso, merecedoras de um nível de vida compatível com essa condição.

Está a ser posto em causa o vosso direito ao trabalho com direitos. A legislação laboral está a ser alvo de ataques violadores da Constituição da República, através de tentativas de liberalizar os despedimentos sem justa causa, de prolongar os horários de trabalho, da redução para metade do valor do trabalho em dias de descanso e das horas extraordinárias, da liquidação da contratação colectiva, da redução da duração e do montante do subsídio de desemprego para um limite máximo de dezoito meses.

É importante, que conheçam os princípios, valores e direitos da Constituição da República. O seu conteúdo ajuda a perceber as obrigações do Estado para com os cidadãos e o país. E, também,
para perceber a diferença entre os direitos e dádivas dos governos, como a oferta de medicamentos em fim de prazo e os restos de comida para os pobres. Nós sabemos bem a diferença entre direitos e políticas assistencialistas e caritativas. E, sabemos o significado profundo da palavra dignidade – por isso não aceitamos e recusamos a transformação dos direitos em actos de caridade.

Está muito actual a conhecida frase de Bento Jesus Caraça – um homem culto é aquele que “Tem consciência da sua personalidade e da dignidade que é inerente à existência humana.”

Como exemplo de direitos constitucionais, o artigo 63º da Constituição da República: “Todos têm direito à segurança social. Incumbe ao Estado organizar, coordenar e subsidiar um sistema de segurança social unificado e descentralizado, com a participação das associações sindicais, de outras organizações representativas dos trabalhadores e de associações representativas dos demais trabalhadores.”

Queridos netos.
Muitos de nós não temos heranças materiais para vos deixar. Temos um legado de saber e experiência, que nalguns casos levou a perdas de postos de trabalho, ou mesmo à prisão. Hoje, no século XXI, tal como no tempo da nossa juventude, para não se perderem direitos históricos e civilizacionais, a luta é uma exigência e uma necessidade.

A juventude é a idade dos sonhos. É possível sonhar e alcançar sonhos que pareceriam inatingíveis, sonhos arrojados. Foi o que conseguimos na nossa juventude com a Revolução do 25 de Abril - o maior legado que deixamos aos nossos filhos e netos – a luta e os seus resultados!

Encontro Nacional das Associações de Reformados, 22 de Outubro de 2011.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Carta de princípios das Associações de Reformados, pensionistas e Idosos

(continuação)
Defender os direitos dos Reformados,Pensionistas e Idosos
Por um associativismo mais forte
Reforçar o MURPI
1º - As Associações de Reformados são importantes centros cívicos de associativismo,devendo
privilegiar actividades que contribuam para a convivência cívica e democrática, para o
fortalecimento do convívio, da solidariedade e da participação social, política, cultural e
desportiva dos seus associados.
2º - As Associações de Reformados devem envidar esforços para combinar actividades
relacionadas com as respostas sociais (centros de dia, apoio domicíliário e outras) com
outras actividades dirigidas aos reformados, pensionistas e idosos da comunidade donde
provêm, pela:
a) realização de actividades que promovam uma ocupação saudável dos seus tempos livres,
valorizando os seus saberes tendo em vista a satisfação da sua realização pessoal e social;
b) realização de programas culturais e de lazer, na defesa do património cultural nas suas
vertentes mais diversas: música, teatro, pintura, artesanato, dança e outras;
c) realização de debates sobre diversos temas sociais, culturais e políticos relacionados com os
interesses deste grupo social;
d) criação de bibliotecas com promoção de acções de leitura e criação de universidades sénior;
e) promoção de excursões e visitas a locais de interesse do nosso património cultural,
paisagístico, ambiental e histórico.
3º - As Associações devem desenvolver acções que promovam a sua relação com os sócios e o
reforço da sua ligação aos reformados, designadamente junto de novas camadas de
reformados .
4º - As Associações devem desenvolver acções que visem reforçar o espírito de unidade e
solidariedade entre os trabalhadores no activo e os reformados e as organizações sociais que
intervêm no plano local.
5º - As Associações devem fazer ouvir a sua voz relativamente à situação dos reformados, nas
decisões dos poderes políticos que afectam o bem-estar e os direitos dos reformados.
6º - Os dirigentes, homens e mulheres, das Associações devem garantir uma intervenção
democrática e isenta, pelo respeito da vontade expressa dos seus associados e com total
independência dos poderes políticos, religiosos e de outra índole;
a) devem pautar a sua acção pelo funcionamento colectivo e democrático das suas direcções e
pelo incentivo de participação dos seus associados;
b) devem incentivar os processos eleitorais participados;
c) intervir na exigência de meios financeiros por parte do Estado de modo a garantir o
funcionamento das respostas sociais a custos acessíveis.
7º- As Associações devem desenvolver acções que contribuam para o fortalecimento das suas
relações com as Federações e Confederação:
a) continuar a luta pelo reconhecimento do MURPI como Parceiro Social;
b) participar nas Assembleias Gerais das respectivas Federações e da Confederação;
c) promover a difusão e angariação de novos assinantes do Jornal "A Voz dos Reformados";
d) contribuir, de acordo com as suas possibilidades financeiras, para o funcionamento das
Federações e Confederação MURPI.
e) estreitar a cooperação e apoiar as iniciativas da Confederação que visem o reforço da acção
organizada dos reformados, pensionistas e idosos e a sua luta em defesa dos seus direitos,
no plano económico, social, cultural e político.
Encontro Nacional das Associações de Reformados, 22 de Outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Encontro Nacional das Associações de Reformados

A nossa Associação participou neste Encontro Nacional, realizado no Fórum José Manuel Figueiredo, Baixa da Banheira, concelho da Moita.
Estiveram presentes mais de 300 participantes, que representavam estruturas de Reformados de Norte a Sul do país que delinearam, aprofundaram e definiram estratégias para a sua intervenção associativa.
A Confederação Nacional MURPI, com mais de uma centena de Associações de Reformados, pela sua diversidade de intervenção social e territorial protagoniza um projecto associativo assente na acção dos reformados, pensionistas e idosos na defesa das suas condições de vida e dos seus direitos.
Este projecto, que emergiu do 25 de Abril. permitiu a criação de Associações de Reformados, desde a sua fundação e em estreita ligação à comunidade, e vem assumindo um vasto leque de intervenções e acções pela valorização do associativismo e da participação social, política, cultural e do lazer.
A identidade
do Movimento Unitário dos Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), - consubtanciado neste importante património - criou um novo patamar de unidade após a consolidadação das Associações de Reformados, e de cooperação e acção comuns de diversas gerações de reformados, pensionistas e idosos, indispensáveis na sua afirmação social e na luta pela defesa dos seus direitos.
Não obstante o importante papel que as Associações de Reformados desempenham na comunidade onde se inserem e o importante património e acção do MURPI, a esta Confederação não lhe foi reconhecido o estatuto de parceiro social.
A sociedade portuguesa conheceu nas últimas décadas profundas alterações de que se destacam: o elevado número de pessoas reformadas, com aumento percentual daquelas com idade inferior a 65 anos de idade; o aumento da esperança média de vida e a heterogenidade sob o ponto de vista social, económico e cultural; as políticas públicas assentes numa continuada desvalorização das reformas e pensões após uma de trabalho; a ausência de políticas de combate à pobreza os crescentes obstáculos ao direito de envelhecer com saúde;a par da ausência de uma Rede Pública de Equipamentos Sociais que responda às necessidades específicas deste grupo social, em especial das camadas mais desfavorecidas, e daqueles que se encontram em situação de dependência, são a expressão das principais dificuldades sentidas pela maioria das pessoas deste grupo social.
Os graves problemas que atingem os actuais reformados, pensionistas e idosos e os perigos de novos retrocessos nos direitos das gerações de trabalhadores, futuros reformados, colocam a exigência de continuar o projecto associativo que a Confederação MURPI consubstancia.
Aos actuais e futuros dirigentes das Associações de Reformados filiados no MURPI, das Federações Distritais do MURPI e dos Corpos Sociais da Confederação cabe aprofundar o debate, a unidade e a cooperação visando reforçar o movimento unitário do projecto MURPI.
Tendo em conta a rica experiência do trabalho desenvolvido pelas Associações, Federações e Confederação MURPI, propõe-se a sistematização de um conjunto de princípios orientadores da acção a desenvolver pelos dirigentes, homens e mulheres, no que designamos por Carta de Princípios das Associações de Reformados, assente em três compromissos indissociáveis:
(segue)

sábado, 15 de outubro de 2011

Jornada de Luta


Informação


O assunto abaixo transcrito,na integra, foi colocado e entregue à Junta de Freguesia de Tortosendo por três cidadãos residentes nas mencionadas artérias, na reunião quinzenal de atendimento à população.
Segundo opinião dos promotores o exposto mereceu a maior atenção do executivo que prometeu interceder nas questões abordadas
.

EXMO SENHOR

PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE TORTOSENDO E

RESPECTIVOS MEMBROS.

VIMOS APRESENTAR A V.EXª. OS SEGUINTES CONSIDERANDOS:

TENDO EM CONTA QUE A RUA DOS LOUREIROS, LARGO SENHORA DO ROSÁRIO E RUA DR. BOAVIDA CASTELO BRANCO, SÃO NESTE MOMENTO O EIXO PRINCIPAL DO TORTOSENDO, ONDE CIRCULAM DIARIAMENTE MAIS DE 1500 PESSOAS E ACRESCIDA DE TRANSITO MOTIVADO PELAS VÁRIAS INSTITUIÇÕES TAIS COMO:

UNIDOS F.CLUBE, CENTRO DE DIA, CAFÉ+UM, MERCADO E ESCOLA SECUNDÁRIA EB 2/3 E ATL.

POR TODAS AS RAZÕES APONTADAS, REALÇAMOS AINDA O ESTADO DEPLORÁVEL E LASTIMÁVEL, EM QUE SE ENCONTRA HÁ LONGOS ANOS, A RUA DOS LOUREIROS, VIA ESTA QUE QUANDO CHOVE, SE TORNA NUM VERDADEIRO PANDEMÓNIO PARA OS UTENTES DA MESMA, ONDE DIARIAMENTE TOMAM BANHO SEM O DESEJAREM.

AOS SÁBADOS DIA DE MERCADO SEMANAL, O BARULHO TORNA-SE INSUPORTÁVEL AOS SEUS MORADORES, BEM COMO, DO SEU LIXO ACUMULADO QUE NEM SE FALA, PORQUE PERMANECE DURANTE VÁRIOS DIAS ESPALHADO PELO CHÃO, E SÓ DESAPARECE QUANDO SOPRA O VENTO QUE O FAZ DESAPARECER.

POR ESTES MOTIVOS EXIGIMOS MEDIDAS URGENTE, TAIS COMO:

A) QUE A JUNTA FORNEÇA SACOS PLÁSTICOS AOS VENDEDORES NO MERCADO DE SÁBADO, AFIM DE QUE UTILIZEM OS MESMOS PARA RECOLHA DAS EMBALAGENS DOS ARTIGOS VENDIDOS, SOLICITANDO-LHES AO MESMO TEMPO QUE OS COLOQUEM NO MOLOK AQUANDO DA SUA SAÍDA, E CASO NÃO ACATEM ESTAS DIRECTRIZES, LHES SEJAM APLICADAS COIMAS OU RETIRÁ-LOS DO LOCAL EM CASO DE REINCIDÊNCIA.

B) INTERVENÇÃO NO PAVIMENTO DA RUA DOS LOUREIROS ATÉ Á SENHORA DO ROSÁRIO.

C) DESINFECÇÃO DOS CONTENTORES E LAVAGEM DA VIA EM SEU REDOR.

D) TENDO EM CONTA QUE NESTAS VIAS PASSAM DIARIAMENTE MUITAS CRIANÇAS A CAMINHO DA ESCOLA E ATL E PESSOAS IDOSAS QUE SE ENCONTRAM NO CATI, IDOSOS ESTES COM POUCA MOBILIDADE, SOLICITAMOS SINALIZAÇÃO ADEQUADA, BEM COMO RESPECTIVAS PASSADEIRAS.

NOTA: CASO ESTES ASSUNTOS NÃO SEJAM RESOLVIDOS O MAIS BREVEMENTE POSSÍVEL, FAREMOS UM ABAIXO ASSINADO PELOS MORADORES DESTAS ARTÉRIAS, E TORTOSENDENSES."


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Esclarecimento

A noticia que abaixo está reproduzida e publicada num blog das redes sociais merece um reparo da Direção da União de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Tortosendo um reparo:
O único envolvimento que a nossa Associação teve nesta ação foi o facto de alguns dirigentes integrarem a Comissão de Utentes que convocou o protesto.
Agradecemos ao senhor E. Alves que seja mais cuidadoso na elaboração de noticias e que, ao que a nós diz respeito, numa próxima, vez venha à "fonte"limpa.
Nota: a maioria dos seus dirigentes manifestaram a sua solidariedade para a ação, do passado dia 6 de Outubro, junto ao edifício dos CTT onde foram recolhidas 280 (duzentas e oitenta) assinaturas do protesto e que foram entregues na reunião da Assembleia de Freguesia do dia seguinte.


Tortosendo em risco de ficar sem correios


A mais recente medida de reestruturação dos postos operacionais dos CTT ditou o encerramento de cerca de uma centena de estações. A maior freguesia do concelho da Covilhã pode ser uma das afectadas. Junta diz que o serviço será sempre mantido.

Por: Eduardo Alves
Em: Quarta, 5 de Outubro de 2011



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São cada vez mais as preocupações em torno do possível encerramento da estação de correios em Tortosendo. A maior freguesia do concelho da Covilhã, com mais de sete mil habitantes e com uma das maiores zonas industriais da região pode ficar sem posto dos CTT.
A administração dos correios tem vindo a encerrar estações um pouco por todo o País. Nesse sentido, a Junta de Freguesia de Tortosendo foi informada, há cerca de meio ano, da possibilidade do posto dos correios, localizado em pleno coração da “vila operária”, encerrar portas. “De imediato foi tomada uma medida para contrapor esta posição”, adiantam membros do executivo autárquico. Segundo o que o Urbi apurou, a junta local já mostrou o seu desagrado pela decisão dos CTT. Os correios acabaram então por propor uma solução diferente que passa pela junta de freguesia “assegurar todos os serviços que até agora funcionam”.
Mário Raposo, um dos elementos responsáveis pela junta tortosendense, lembra que “a junta não pode deixar a freguesia sem serviço de correios, há muitas empresas, um largo espectro de habitantes e também uma significativa parte de população mais idosa que tem nos correios o seu serviço de reformas”. Daí que aquele órgão autárquico tenha já garantido a continuidade do serviço. Mas para que tal aconteça, “a junta solicitou algumas contrapartidas que estão agora a ser estudadas pela administração dos CTT”. A proposta dos responsáveis pela autarquia passa pela cedência do imóvel onde actualmente funcionam os correios. “Esta cedência é total, não só a parte do rés-do-chão onde atualmente funciona a estação de correios, mas também a parte superior”.
Neste momento aguarda-se a resposta por parte da administração dos CTT. Enquanto isso, a União de Reformados do Tortosendo prepara-se para realizar uma manifestação contra a medida tomada pelos correios. Um acto de demonstração que terá lugar durante a manhã do dia 6 de Outubro e que tem como objectivo “mostrar o descontentamento dos moradores por esta medida”.
Os responsáveis autárquicos, que debatem todo o processo dos correios na reunião da junta, do próximo dia 7 de Outubro, esperam um desfecho positivo para esta situação. Para o executivo, o futuro passa pela requalificação do edifício dos CTT, utilização do mesmo também pela junta, através de um contrato de comodato que contemple a passagem do edifício para bem público, para a própria junta. “Esta era uma solução interessante para ambas as partes, os correios mantinham o seu serviço em Tortosendo, realizado por uma entidade que dá todas as garantias de bom funcionamento do mesmo, e a junta resolvia também algumas condicionantes de espaço que atualmente encontra na sua sede”, acrescenta Mário Raposo.