sábado, 16 de março de 2019

Dia Internacional da Mulher




8 de Março 2019
Os direitos das Mulheres reformadas

A realização da Manifestação Nacional de Mulheres, que teve lugar no dia 9 de Março, em Lisboa, promovida pelo Movimento Democrático de Mulheres e cujo lema é “Igualdade na vida um combate do nosso tempo”, foi uma oportunidade  para as reformadas, pensionistas e idosas unirem a sua voz a todas as mulheres que, idas de diversos distritos, comemoraram o Dia Internacional em convívio, em festa e em luta.

A população idosa é constituída maioritariamente por mulheres, dado que estas têm uma esperança média de vida superior à dos homens, sendo no entanto o respetivo número de anos de vida saudável inferior ao dos homens.
As marcas do fascismo na negação dos direitos às mulheres refletem-se, ainda hoje, no seu nível de escolarização, maioritariamente mais baixo, porque este foi desvalorizado perante a imposição da inferioridade das mulheres na lei e no seu papel confinado à esfera doméstica e familiar.
A Revolução de Abril permitiu a conquista e consagração do direito à igualdade, no trabalho, na família e na sociedade e ainda no domínio da saúde , da segurança social, entre os quais  o direito à proteção social na velhice. Contudo, as políticas desenvolvidas  pelos governos nas últimas décadas não puseram fim aos baixos salários, nem às discriminações salariais no decorrer da atividade profissional, com repercussão directa na sua situação enquanto reformadas e pensionistas.
Estas situações determinam que anualmente a maioria das pensões com valores mais baixos sejam de mulheres e, em consequência, são também as mulheres que têm menor  acesso à saúde, maior isolamento e maior  probabilidade de sofrerem de algum grau de incapacidade.
Estas são algumas das razões pelas quais as reformadas e pensionistas devem continuar a tomar nas suas mãos a luta por melhores pensões e uma vida digna e participar na vida das Associações de Reformados, enquanto ativistas e dirigentes, e na Confederação MURPI, porque são estruturas que lutam pela melhoria das reformas e das pensões, acesso a um SNS de proximidade, a equipamentos de qualidade, mais e melhores transportes públicos e pelo direito  à fruição dos tempos livres.
Na verdade, as mulheres participam nas atividades de índole social, lúdica e cultural desenvolvidas pelas Associações de Reformados, seja ao nível dos Grupos Corais, ginástica, trabalhos manuais, passeios e outras. No entanto, a sua visibilidade nos Corpos Sociais não corresponde a esta participação, pelo que se torna necessário que a mesma seja alargada e valorizada.
A comemoração do Dia Internacional da Mulher, uma data que desde a sua proclamação em 1910 se tornou um símbolo da luta de gerações de mulheres pelo direito a viver e trabalhar em igualdade. Por isso, as mulheres reformadas, pensionistas e idosas, bem como as Associações de Reformados, Pensionistas e Idosos  devem associar-se a esta data, porque a luta pela igualdade não tem idade.
                                                                                            

                                                                                                         Por: Maria Amélia Cabral Vicente
                                                                                                                                                                        Publicado no Jornal “A Voz dos Reformados nº 158

sábado, 9 de março de 2019

ADSE Recuperação de 38,8 milhões de euros

Artigo do economista Eugénio Rosa, membro do Conselho Directivo da ADSE.
Publicado no Jornal  nº 157 "A Voz dos Reformados do MURPI  Janeiro e Fevereiro de 2019

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

9º Congresso do MURPI


Reformados debatem os seus problemas em Congresso

O 9º Congresso Nacional do MURPI culmina um longo e intensivo período  de iniciativas como realização dos Encontros Distritais, acções reivindicativas para o reconhecimento do MURPI como parceiro social, a festa cultural comemorativa do 40º  aniversário do MURPI, o 23º Piquenicão Nacional e outras iniciativas que permitiram a apresentação de um Caderno Reivindicativo e a aprovação no Congresso de um Programa de Acção para 2018/2021. A excelente organização do Congresso possibilitou que os trabalhos se desenvolvessem com a eficiência e eficácia desejadas.




Criar as condições para que “Viver Mais Tempo” signifique viver melhor, com qualidade de vida,
bem-estar físico, psicológico e social;

·         Respeitar o direito dos reformados, pensionistas e idosos e das suas organizações representativas, pelo valor das suas reivindicações em defesa deste grupo social;

·         Adotar medidas adequadas à prevenção e combate à pobreza, ao isolamento social entre idosos, às desigualdades sociais, bem como de respostas às necessidades específicas na doença e na dependência;

·         Valorizar a participação cívica, cultural e social da população que se encontra na terceira idade, como cidadãos  e cidadãs de pleno direito, como vetor indissociável do aprofundamento da democracia participativa em Portugal.


A nossa Associação esteve representada, tendo o presidente da Assembleia Geral, Álvaro Fonseca, feito uma intervenção em nome da URPIT,