segunda-feira, 19 de março de 2012

Tomada de posse

















Efectuou-se, hoje dia 19, a cerimónia de tomada de posse dos novos Corpos Sociais da nossa Associação.
As fotos ilustram o momento em que alguns dirigentes assinavam o seus compromissos, e o Porto de Honra que selou o acto.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Eleições







Dando seguimento ás convocatórias da Assembleia Geral, realizaram-se hoje, dia 14, as reuniões deste órgão, para apresentação e prestação das Contas de Actividades do ano transacto e eleição dos novos Corpos Gerentes para o triénio 2012 - 2015.
As Assembleias tiveram uma participação considerável de associados, que ficaram ao corrente das contas e actividades, da União de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Tortosendo e que aprovaram as mesmas.
Ao acto eleitoral apresentou-se apenas a lista apresentada pela direção cessante, que foi eleita por unanimidade pelos presentes e da mesma fazem parte os seguintes associados:
Assembleia Geral
Presidente:----------------Manuel Ramos dos Santos - 172
Vice- Presidente----------Maria Helena Tourais Mendes - 02
Secretário-----------------Álvaro Alexandre Mineiro Fonseca - 300
Vogal----------------------Dinis Domingues Ferreira - 30
Vogal----------------------Valdemar de Jesus Cruz - 120
Direção
Presidente----------------Gabriel da Silva Carrola - 250
Vice Presidente----------Apolinário Ramos Plácido - 347
1º Secretário-------------Ramiro Gonçalves Venâncio - 328
2º Secretário-------------Francisco Manuel Baptista F. Prior - 473
Tesoureiro---------------António A. Pereira Calado Oliveira - 181
Vogal---------------------Maria Rosa Oliveira Coelho Pinto - 189
Vogal --------------------José da Silva Lambranca - 218
Vogal Suplente----------Maria Odete Mendes Costa Algarvio - 266
Vogal Suplente----------Carlos Pombo Barata - 258
Vogal Suplente----------António Duarte Oliveira - 239
Conselho Fiscal
Presidente---------------Manuel Campos Meireles da Fonseca - 185
Secretário---------------José Gomes Rodrigues - 75
Relator------------------Júlio Gomes Mariano - 91
Vogal--------------------Pilar Azevedo Lourenço - 214
Vogal--------------------Jaime Carrola da Silva - 388

terça-feira, 13 de março de 2012

Sociedade








MAIS RESPEITO PELOS IDOSOS.

PELO DIREITO A ENVELHECER COM DIGNIDADE.




O Governo através do Ministro Mota Soares, e contando com o apoio e aplauso da direcção das Misericórdias, toma a decisão de proceder a alterações aos regulamentos do funcionamento permitir o desrespeito dos lares para idosos, permitindo assim alargar o número de vagas através do aumento do número de idosos por quarto. Ora importa recordar que o acesso aos lares é feito através do pagamento de mensalidades elevadas para a generalidade dos idosos e suas famílias, o que tem criado uma situação de exclusão de acesso de muitos idosos que não podem pagar as mensalidades.

A promessa de criação de mais 10 mil vagas é feita, não através de investimento público na criação de novos equipamentos, mas pondo em causa o direito à privacidade e a condições de
bem-estar e de qualidade para os actuais e futuros residentes. Também não é garantida a admissão de mais trabalhadores nas instituições onde aumenta a lotação de residentes.

Com desfaçatez, pompa e circunstância, o Governo procura fazer crer que encontrou solução para dezenas de milhares de idosos que se encontram em lista de espera, vivendo em condições difíceis e pouco dignas, porque o Estado, através da política de desresponsabilização de sucessivos Governos, vem privatizando as funções sociais do Estado, pela entrega à iniciativa privada na exploração das carências sentidas pela população idosa e seus familiares.

Esta medida não tem em conta que a decisão de ser internado no lar é, na sua esmagadora maioria dos casos, difícil de ser tomada pelos cidadãos que tiveram uma vida autónoma e também pelos seus familiares, e, que face a uma situação de dependência ou de isolamento, aceita este tipo de resposta social; esta decisão do Governo visa maximizar os lucros das entidades privadas e responder a dificuldades das entidades de solidariedade social que intervêm nesta área. Este caminho facilita e agrava as desigualdades sociais, privilegiando aqueles detentores de mais posses financeiras que permitam garantir o direito à privacidade.
Esta solução não só abre caminho à flexibilização de regras e normas regulamentares quanto à ocupação do espaço, como favorecerá menor vigilância e atenção à qualidade do serviço prestado, maior risco de saúde pública, num quadro em que são conhecidas muitas situações
em que não são asseguradas condições adequadas de internamento, e apoio nas suas diversas dimensões e de acordo com as necessidades específicas dos residentes.

Em vez de se apostar na criação de uma Rede Pública de Apoio à 3ª Idade que dê resposta cabal às inúmeras carências nesta área de respostas sociais, este Governo, através de medidas “economicistas” procura rentabilizar os espaços e os custos, sacrificando ainda mais os direitos dos idosos que deviam serem respeitados na sua existência nos últimos anos de vida, e transferindo o aumento de custos aos idosos e suas famílias.

Este é um exemplo de uma política pública que está a impor profundo retrocesso no direito a envelhecer com dignidade e com direitos e que afronta aos mais elementares direitos dos idosos. Uma política que está a potenciar graves injustiças sociais e de perigosos fenómenos, como a recente mortalidade verificada em duas semanas do mês de Fevereiro do corrente ano ou o aumento das situações de carências alimentar, dificuldade na aquisição de medicamentos ou a impossibilidade de ir ao médico.

A política de “inovação social” deste Governo é bem um retrato de regressão social ao favorecer os asilos e “as sopas do Sidónio” dos séculos XIX e XX, com a propaganda de abertura de mais
cantinas sociais.

Esta é a política que este Governo PSD/CDS impõe aos portugueses com total desrespeito por mais elementares direitos, como o direito à privacidade, ao bem-estar e à qualidade de vida dos
reformados, pensionistas e idosos.

A Direcção da Confederação MURPI além da denúncia pública dos factos, exige soluções justas e equitativas respeitando os mais carenciados economicamente, através de uma política pública
e solidária da Segurança Social.

A Direcção da Confederação Nacional
de Reformados Pensionistas e Idosos MURPI

Lisboa, 12 de Março de 2012.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Saúde



Osteoporose: um risco para homens e mulheres
A osteoporose é a diminuição da massa óssea. O osso é um tecido vivo que se renova com mais
intensidade nas primeiras décadas da vida, sendo que, a partir dos 30 anos, o quadro inverte-se e a absorção de osso passa a ser maior que a formação. As mulheres chegam a perder 50% de toda a sua massa óssea, enquanto os homens perdem cerca de 25%. A falta de atividade física ou a pouca ingestão de cálcio na infância e na adolescência aumentam a fragilidade do osso e o risco de desenvolver a doença.
Um dos grandes problemas da osteoporose é que ela, por si só, não apresenta sintomas. A maior
parte das pessoas descobre que tem a doença por causa das dores provocadas pelas fraturas, principalmente no fêmur, no punho e nas vértebras. Elas tornam-se muito mais comuns por causa do enfraquecimento dos ossos. O diagnóstico pode ser feito através de exames laboratoriais e da densitometria óssea.
Descobrir as causas da osteoporose é uma tarefa difícil. Nas mulheres, em grande parte das
vezes, o déficit de estrogênio que ocorre na menopausa é o principal responsável pelo aparecimento da doença. Em casos aparentemente sem explicação, pode haver uma predisposição genética, no caso da pessoa pertencer à raça branca ou asiática ou ter parentes próximos com osteoporose. Há casos, passíveis de reversão, nos quais o desenvolvimento da doença está relacionado com o estilo de vida, bebida, fumo, alimentação e prática de exercícios físicos.
Algumas providências devem ser tomadas para prevenção da doença. No caso das mulheres,
assim que chega a menopausa, o ideal é procurar o ginecologista para verificar se há necessidade de reposição hormonal, com estrogênio. Geralmente, a alimentação rica em cálcio, presente no leite e em seus derivados, também é importante. Além disso, uma providência que não se refere especificamente à prevenção da osteoporose, mas das fraturas, é evitar, a partir dos 50 ou 60
anos, ter em casa pisos escorregadios ou tapetes soltos.
O tratamento difere de acordo com o tipo de osteoporose. No caso da pós-menopausa, ele é feito, como já foi citado, com reposição de estrogênio. Em outros tipos, o tratamento pode ser realizado com reposição de calcitonina, que é um outro hormônio, com alendronato de sódio, que é um estimulador da formação óssea, ou com cálcio.
Quanto à atividade física, ela é importante como prevenção e como tratamento, principalmente os exercícios com carga, que são absolutamente essenciais para a saúde dos ossos. Durante a atividade física, com a contração da musculatura, ocorre deformação do osso. Quanto maior o estímulo, maior a deformação. O osso interpreta esta deformação como um estímulo à formação. Os ossos assim se adaptam à sobrecarga mecânica. A intensidade da carga é mais importante na
formação da massa óssea do que a duração do estímulo.
Dr. Álvaro Chamecki é ortopedista do Hospital Vita
Curitiba

domingo, 4 de março de 2012

Saúde

MURPI CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE REFORMADOS PENSIONISTAS E IDOSOS
SEDE: RUA DE OVAR 548 1.º C – 1950-214
LISBOA TELF: 21 859 60 81
E-mail:
confederacao.murpi@net.vodafone.pt

+ De 6 mil mortes em duas semanas de Fevereiro

Um manto de silêncio abate sobre a notícia, vindo a público, de fonte fidedigna, Instituto de Saúde Dr. Ricardo Jorge, dando conta que nas semanas de 13 a 26 de Fevereiro morreram 6110 pessoas, sendo a sua maioria, pessoas idosas.

As autoridades da Saúde devem aos portugueses uma explicação cabal deste surto epidemiológico grave!

Não são aceitáveis ou permitidas justificações que se escondem por trás de prováveis mutações de vírus ou da conjugação de factores de casualidade do frio associado à disseminação de agentes infecciosos respiratórios.

As interrogações são múltiplas e necessitam um esclarecimento cabal.

Qual o estado da vacinação contra os agentes da gripe (gripe A e outros subtipos) em Portugal e em especial no grupo de risco – população idosa?

Qual a prevalência de doenças crónicas associadas (diabetes, doença pulmonar crónica e doenças cardiovasculares) nas pessoas idosas que morreram?

Qual a percentagem de pessoas idosas que morreram longe de centros de saúde aos quais só podiam recorrer caso pagassem os transportes!

Quantas pessoas foram vítimas do menor ou dificultado acesso aos cuidados de saúde como consequência do aumento brutal das taxas moderadoras e dos elevados custos dos medicamentos?

Quantas pessoas idosas que morreram auferiam pensões mínimas, muitas sem amparo de outrem, isoladas e com dificuldades acrescidas para fazer frente ao aumento do custo de vida?

Naturalmente muitas destas perguntas não terão resposta porque sabemos do estado de desagregação em que funcionam os serviços de saúde, consequência de saída de profissionais de saúde e dos cortes orçamentais impostos pelo actual Governo.

Deduzimos, sem muito esforço, que a maioria (cerca de 75%) destas pessoas que morreram são
idosas de rendimentos baixos (com pensões inferiores a 300 euros), vivendo em habitações degradadas sem aquecimento, e desprovidas de qualquer protecção ou vigilância social.

É esta realidade que o poder procura esconder e fazer crer que este surto epidemiológico foi uma fatalidade, quando, esta situação resulta das consequências gravosas das medidas do Pacto de Agressão da Troika, com os cortes orçamentais impostos nas áreas da Segurança Social e na
Saúde. Neste último caso, o Serviço Nacional de Saúde está em risco de degradação e este Governo aposta na sua destruição.

Contra esta tentativa de escamotear a realidade que a Direcção da Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos exige e reclama uma resposta deste Governo aos portugueses.

A pobreza, a fome e a exclusão social são factores que se agravam com a política deste Governo e contra a qual temos de lutar se queremos prevenir novas vítimas.

A Direcção da Confederação MURPI

Lisboa, 2 de Março de 2012.