terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pela Paz, Não à Guerra


Paz Sim! NATO Não!
Hoje assinalam-se dois anos sobre a realização da Cimeira da NATO emLisboa, a 19 e 20 de Novembro de 2010.
Na sua Cimeira de Lisboa, a NATO aprovou um «novo» conceito estratégico, onde se assumiu como organização ainda mais agressiva e «auto-mandatada» para intervir em todo o mundo sob qualquer pretexto, em defesa dos interesses das suas grandes potências, nomeadamentedos EUA. A Líbia foi a primeira vítima deste «novo» conceito estratégico a agressão da NATO foi responsável por brutais e desastrosas consequências para o povo líbio. Foi ainda em Lisboa que a NATO adoptou como seu o plano norte-americano de implementar o escudo anti-míssil, com o qual os EUA persistem em adquirir a possibilidade de desencadear um primeiro ataque surpresa, que permitiria anular a capacidade dissuasora de outras potências alvo - o que agrava o risco de guerra nuclear.
O movimento da paz em Portugal, reunido em torno da Campanha em defesa da paz e contra a cimeira da NATO em Portugal, Campanha “PazSim! NATO Não!”, demonstrou ao longo de todo o ano de 2010 a sua firme   oposição à realização da Cimeira da NATO e seus objectivos.
Organizando dezenas de iniciativas por todo o país e culminando com agrande Manifestação da Campanha “Paz Sim! NATO Não!” que encheu a Avenida da Liberdade, em Lisboa, com mais de 30.000 activistas da paz, a Campanha denunciou os objectivos militaristas da Cimeira da NATO e afirmou a necessidade da construção de um mundo de paz, solidariedadee cooperação.
 
As organizações subscritores consideram que, então como agora, mantêm toda a actualidade as justas e legítimas revindicações e aspirações em prol da paz então declaradas de:
- Oposição à NATO e aos seus objectivos belicistas;
-Retirada das forças portuguesas envolvidas em missões militares da NATO;
-Encerrar as bases militares estrangeiras e as instalações da NATO emterritório nacional;
- Dissolução da NATO;
- Desarmamento e fim das armas nucleares e de destruição maciça;
-Exigência do respeito e cumprimento da Constituição da República Portuguesa e das determinações da Carta das Nações Unidas, pelo direito internacional e pela soberania e igualdade dos povos.
 
 
20 de Novembro de 2012



Sem comentários:

Enviar um comentário