Transtorno do Pânico
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Em 1905, o
famoso psicólogo Freud, nas suas férias, foi procurado por uma rapariga de 18 anos, chamada
Catarina. Ela sofria de ataques de medo tão intensos que por vezes
impediam-na de realizar tarefas rotineiras. Freud classificou o caso como um
“Ataque de Histeria”. Somente a partir de 1980 o Transtorno do Pânico seria
reconhecido como um distúrbio distinto da ansiedade. Hoje, estima-se que
cerca de 1% da população mundial sofra deste distúrbio.
A síndrome é
caracterizada pela presença de ataques de pânico, com sensação de perigo ou
morte iminente, podendo surgir palpitações, falta de ar, tremores, náuseas,
vômitos, tonturas, zumbidos e muitos outros sintomas. O ataque atinge seu
ponto máximo em torno de 10-20 minutos, com reações típicas de luta-ou-fuga,
onde a pessoa pode fugir desesperadamente ou permanecer paralisada de terror.
As crises cessam espontaneamente após uma ou duas horas, deixando uma
sensação de cansaço e “pernas bambas”.
Doentes com
Transtorno do Pânico enfrentam problemas difíceis no dia-a-dia, uma vez que
as crises ocorrem sem qualquer motivo aparente e podem causar danos
irreparáveis no convívio em casa e no trabalho.
A consulta
com psicanalista ou psiquiatra é fundamental para estabelecer o diagnóstico,
eliminando outras doenças que podem se apresentar com o mesmo quadro.
O Transtorno
do Pânico é uma doença crônica, necessitando acompanhamento e tratamento de
manutenção para evitar novas crises
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Responsável Técnico: Dr. Alessandro Loiola, MD
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