quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Envelhecimento do Corpo Humano - 4


CÉREBRO
O cérebro atinge o seu tamanho máximo
por volta dos 20 anos e começa a
perder volume depois dessa idade.
Podem ocorrer falhas de memória subtis
aos 40 anos e aos 70 um terço das pessoas
sente perdas de memória mais significantes.

Estudos recentes mostram que exercitar o
cérbero e o corpo pode ajudar a manter a mente
E a memória em forma.
Não poderá a velhice chegar tão depressa que não tenhamos de fazer meio caminho para ir ao seu encontro ? De resto, o que é que nos faz velhos ? Não é a idade, são as doenças.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Envelhecimento do Corpo Humano - 3


PELE
Com a idade a pele torna-se rugosa
e a camada mais superficial da pele
-a epiderme - torna-se mais fina.
Os tecidos da pele perdem resistência e
elasticidade. A pele mais envelhecida
tende a tornar-se mais seca.

As unhas das mão e dos pés
crescem mais
lentamente e tornam-se
mais amarelas e quebradiças.
Verrugas e
outras saliências são igualmente comuns.
O tempo que tudo transforma, transforma também o nosso temperamento. Cada idade tem os seus prazeres, o seu espírito e os seus hábitos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Envelhecimento do Corpo Humano - 2


VISÃO
Os olhos podem começar a mudar
pelos por volta dos 30 anos.
À medida que se envelhece,
menos reactivas estarão
as pupilas às mudanças de luz.
Por volta dos 60 anos, as pupilas terão
um terço do tamanho que possuíam aos
20 anos de idade.

A maior parte das pessoas com mais de
55 anos necessitam de óculos, pelo menos
durante parte do tempo.
Acontece com a velhice o mesmo que com a morte. Alguns enfrentam-nas com indiferença, não porque tenham mais coragem do que os outros, mas porque têm menos imaginação.

Iniciativas




segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Envelhecimento do Corpo Humano - 1


AUDIÇÃO
As estruturas do ouvido
mudam à medida que envelhecemos.
Há células que não se renovam,
causando dificuldade em ouvir
frequências mais altas, quando existe muito
barulho de fundo.

A perda de audição significativa atinge
um terço da população entre os 65 e os 70 anos, e
metade da população com com mais de 75 anos.
Quantos anos tenho?... É evidente que um homem,
na minha idade, não pode ter mais do que isso.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Saúde


Envelhecer com saúde
Estar horas sentado nos bancos do jardim, estar sentado no sofá a aguardar a hora da refeição, sentar nas cadeiras dos cafés à espera que o tempo passe, são algumas das situações que deparamos todos os dias nas vilas e cidades do nosso país!
Perguntamos, onde está o espaço e o tempo para alguma actividade física?
Está hoje amplamente reconhecido o valor da actividade física sobre a saúde da população em geral e nos idosos em particular; as sua repercussões fazem-se sentir nos domínios físico, social e psicológico, para já não falar na prevenção e tratamento de muitas doenças como as cardiovasculares, diabetes e reumatológicas.

Porque não praticamos actividade física?
Em Portugal, as pessoas não são incentivadas desde a infância a praticar actividade física, e por este motivo encontramos pessoas que chegados à idade de 50 anos para diante nunca praticam qualquer actividade física.
A vida moderna com o stress, a pressa em cumprir tarefas, o convite a deslocar-se de automóvel para curtas distâncias e a tentação de ficar sentado diante dum televisor, opôs um dia de fadiga, constituem algumas das razões porque não se pratica actividade física, ao contrário do que se passava com os nossos avós que eram muito mais activos e não tinham tantas comodidades ao seu dispor, como na actualidade.
Se não exercitamos o nosso organismo este atrofia-se e ficamos mais doentes e presos à cama.

Quais as vantagens?
Ao realizar exercício físico exercitamos a nossa musculatura, fazendo-a contrair, além de aumentarmos a temperatura corporal, as frequências respiratória e cardíaca.
Para além destas modificações no funcionamento dos nossos órgãos, outros benefícios existem como a diminuição da ansiedade e depressão, melhoria da auto-estima, melhoria da qualidade do sono, maior predisposição e aptidão para a realização das actividades diárias, aumento da capacidade de concentração e atenção, mudança significativa no humor e melhoria da reinserção social. Cada pessoa irá perceber ao longo da vida, com a prática de exercício físico, as mudanças ocorridas no seu corpo e mente, bem como, no aspecto social afectivo.
Pela actividade física recomendada procuram-se os seguintes objectivos:
-Melhorar a capacidade cardiovascular;
-Aumentar a flexibilidade articular;
-Desenvolver a força muscular;
-Treinar o equilíbrio e coordenação motora;
-Fortificar a memória.
Agora, só você poderá decidir se que eles façam parte dos seus hábitos de vida!!!
Se não gosta de correr, que tal caminhar, nadar, pedalar ou simplesmente dançar? Se não gosta de realizar exercícios com pesos, que tal lavar o carro ou limpar o jardim?
O Importante á sempre fazer o que se gosta, andar ou correr, qualquer exercício é bom, particularmente se associado a uma alimentação saudável e equilibrada.
Não se esqueça que a actividade física para fazer bem ao nosso organismo deve ser frequente, no mínimo três vezes por semana e com intensidade adequada.

Casimiro Menezes
médico
O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo.Honoré de Balzac

terça-feira, 15 de setembro de 2009

È preciso mudar
é preciso votar!
O Verão está a chegar ao fim, os reformados, os pensionistas idosos não tiveram grandes férias. Uns passeios organizados pelas suas associações, umas idas à praia e pouco mais, que as pensões são curtas, cada vez mais curtas para os remédios, o pão, a electricidade, os transportes, pouco sobra aos velhos, apenas indignação e amargura. Num dos países mais pobres da Europa, dos mais envelhecidos, e onde a diferença entre ricos e pobres é a maior, é urgente uma mudança, os idosos sabem-no, o MURPI não se tem cansado de o exigir junto dos órgãos do poder, junto dos partidos e também nas ruas.
Aproximam-se dois actos eleitorais, para as Autarquias e para a Assembleia da República, é o momento dos portugueses mostrarem, definitivamente que sabem escolher quem os defende, que sabem usar o voto como arma que é para a transformação e mudança.
As recentes eleições para o Parlamento Europeu e a altíssima abstenção devem servir de aviso a todos, os que, por desinteresse ou indiferença, subestimaram a importância desta votação e tardiamente perceberam que da “Europa” vêm leis e a factura que os portugueses têm de pagar.
Não há qualquer certeza sobre a abstenção dos mais idosos, em muitos concelhos sabemos que os idosos souberam exercer o seu direito de voto, mas o que é certo é que muitas foram as forças e meios de comunicação que tudo fizeram para desmotivar a participação nas eleições. As próximas eleições, por tratarem de assuntos sentidos como mais próximos dos cidadãos, têm um apelo maior, e desejamos que haja uma participação massiva.
Os reformados e idosos sabem, como ninguém, as suas dificuldades, não apenas económicas, mas também de acesso à saúde, com o fecho de centros de saúde e hospitais, dificuldade de transportes, principalmente nas regiões do interior, dificuldade no acesso à cultura, falta de apoio nas doenças próprias da idade, deficiente rede de instituições de acolhimento de idosos, instituições, muitas vezes, movidas pelo lucro e a ganância. Os reformados e idosos sabem que cabe ao Estado cuidar da saúde, das Instituições de apoio a idosos e doentes, que a entrega a privados não respeita a Constituição e vai cavar ainda mais a diferença entre quem pode e quem não pode pagar.
Os reformados têm que distinguir quem os defende, têm de distinguir quem lhe oferece soluções e quem perto das eleições lhes vem dar beijinhos e uma mão cheia de nada.
Os reformados e idosos, estão fartos de ser enganados, mas não podem demitir-se de exprimir a sua opção, isto é, têm de ir votar.
Os reformados estão cansados de lutar e não serem ouvidos, por isso mesmo têm de ir votar.
Os reformados e idosos podem ser uma força de mudança, para que assim seja têm de ir votar.
È preciso mudar, é preciso votar!


Leonor Santa-Rita
in A Voz dos Reformados
A cultura é o melhor conforto para a velhice.

sábado, 5 de setembro de 2009

Saúde



Dez sinais de alerta da doença de Alzheimer
1. Perda de memória
É normal esquecer ocasionalmente reuniões, nomes de colegas de trabalho, números de telefone de amigos, e lembrar-se deles mais tarde.
Uma pessoa com a doença de Alzheimer esquece-se das coisas com mais frequência, mas não se lembra delas mais tarde, em especial dos acontecimentos mais recentes.
2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas
As pessoas muito ocupadas podem temporariamente ficar tão distraídas que chegam a deixar as batatas no forno e só se lembram de as servir no final da refeição.
O doente de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição ou esquecer-se de que já comeu.
3. Problemas de linguagem
Toda a gente tem, por vezes, dificuldade em encontrar a palavra certa.
Porém, um doente de Alzheimer pode esquecer mesmo as palavras mais simples ou substituí-las por palavras desajustadas, tornando as suas frases de difícil compreensão.
4. Perda da noção do tempo e desorientação
É normal perdermos – por um breve instante – a noção do dia da semana ou esquecermos o sítio para onde vamos.
Porém, uma pessoa com a doença de Alzheimer pode perder-se na sua própria rua, ignorando como foi dar ali ou como voltar para casa.
5. Discernimento fraco ou diminuído
As pessoas podem por vezes não ir logo ao médico quando têm uma infecção, embora acabem por procurar cuidados médicos.
Um doente de Alzheimer poderá não reconhecer uma infecção como algo problemático e não ir mesmo ao médico ou, então, vestir-se inadequadamente, usando roupa quente num dia de Verão.
6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto
Por vezes, as pessoas podem achar que é difícil fazer as contas dos gastos.
Mas, alguém com a doença de Alzheimer pode esquecer completamente o que são os números e o que tem de ser feito com eles. Festejar um aniversário é algo que muitas pessoas fazem, mas o doente de Alzheimer pode não compreender sequer o que é um aniversário.
7. Trocar o lugar das coisas
Qualquer pessoa pode não arrumar correctamente a carteira ou as chaves.
Um doente de Alzheimer pode pôr as coisas num lugar desajustado: um ferro de engomar no frigorífico ou um relógio de pulso no açucareiro.
8. Alterações de humor ou comportamento
Toda a gente fica triste ou mal-humorada de vez em quando.
Alguém com a doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.
9. Alterações na personalidade
A personalidade das pessoas pode variar um pouco com a idade.
Porém, um doente com Alzheimer pode mudar totalmente, tornando-se extremamente confuso, desconfiado ou calado. As alterações podem incluir também apatia, medo ou um comportamento inadequado.
10. Perda de iniciativa
É normal ficar cansado com o trabalho doméstico, as actividades profissionais do dia-a-dia ou as obrigações sociais; porém, a maioria das pessoas recupera a capacidade de iniciativa.
Um doente de Alzheimer pode tornar-se muito passivo e necessitar de estímulos e incitamento para participar.
Para saber mais, consulte:
APFADA - Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer