é preciso votar!
O Verão está a chegar ao fim, os reformados, os pensionistas idosos não tiveram grandes férias. Uns passeios organizados pelas suas associações, umas idas à praia e pouco mais, que as pensões são curtas, cada vez mais curtas para os remédios, o pão, a electricidade, os transportes, pouco sobra aos velhos, apenas indignação e amargura. Num dos países mais pobres da Europa, dos mais envelhecidos, e onde a diferença entre ricos e pobres é a maior, é urgente uma mudança, os idosos sabem-no, o MURPI não se tem cansado de o exigir junto dos órgãos do poder, junto dos partidos e também nas ruas.
Aproximam-se dois actos eleitorais, para as Autarquias e para a Assembleia da República, é o momento dos portugueses mostrarem, definitivamente que sabem escolher quem os defende, que sabem usar o voto como arma que é para a transformação e mudança.
As recentes eleições para o Parlamento Europeu e a altíssima abstenção devem servir de aviso a todos, os que, por desinteresse ou indiferença, subestimaram a importância desta votação e tardiamente perceberam que da “Europa” vêm leis e a factura que os portugueses têm de pagar.
Não há qualquer certeza sobre a abstenção dos mais idosos, em muitos concelhos sabemos que os idosos souberam exercer o seu direito de voto, mas o que é certo é que muitas foram as forças e meios de comunicação que tudo fizeram para desmotivar a participação nas eleições. As próximas eleições, por tratarem de assuntos sentidos como mais próximos dos cidadãos, têm um apelo maior, e desejamos que haja uma participação massiva.
Os reformados e idosos sabem, como ninguém, as suas dificuldades, não apenas económicas, mas também de acesso à saúde, com o fecho de centros de saúde e hospitais, dificuldade de transportes, principalmente nas regiões do interior, dificuldade no acesso à cultura, falta de apoio nas doenças próprias da idade, deficiente rede de instituições de acolhimento de idosos, instituições, muitas vezes, movidas pelo lucro e a ganância. Os reformados e idosos sabem que cabe ao Estado cuidar da saúde, das Instituições de apoio a idosos e doentes, que a entrega a privados não respeita a Constituição e vai cavar ainda mais a diferença entre quem pode e quem não pode pagar.
Os reformados têm que distinguir quem os defende, têm de distinguir quem lhe oferece soluções e quem perto das eleições lhes vem dar beijinhos e uma mão cheia de nada.
Os reformados e idosos, estão fartos de ser enganados, mas não podem demitir-se de exprimir a sua opção, isto é, têm de ir votar.
Os reformados estão cansados de lutar e não serem ouvidos, por isso mesmo têm de ir votar.
Os reformados e idosos podem ser uma força de mudança, para que assim seja têm de ir votar.
È preciso mudar, é preciso votar!
Leonor Santa-Rita
Aproximam-se dois actos eleitorais, para as Autarquias e para a Assembleia da República, é o momento dos portugueses mostrarem, definitivamente que sabem escolher quem os defende, que sabem usar o voto como arma que é para a transformação e mudança.
As recentes eleições para o Parlamento Europeu e a altíssima abstenção devem servir de aviso a todos, os que, por desinteresse ou indiferença, subestimaram a importância desta votação e tardiamente perceberam que da “Europa” vêm leis e a factura que os portugueses têm de pagar.
Não há qualquer certeza sobre a abstenção dos mais idosos, em muitos concelhos sabemos que os idosos souberam exercer o seu direito de voto, mas o que é certo é que muitas foram as forças e meios de comunicação que tudo fizeram para desmotivar a participação nas eleições. As próximas eleições, por tratarem de assuntos sentidos como mais próximos dos cidadãos, têm um apelo maior, e desejamos que haja uma participação massiva.
Os reformados e idosos sabem, como ninguém, as suas dificuldades, não apenas económicas, mas também de acesso à saúde, com o fecho de centros de saúde e hospitais, dificuldade de transportes, principalmente nas regiões do interior, dificuldade no acesso à cultura, falta de apoio nas doenças próprias da idade, deficiente rede de instituições de acolhimento de idosos, instituições, muitas vezes, movidas pelo lucro e a ganância. Os reformados e idosos sabem que cabe ao Estado cuidar da saúde, das Instituições de apoio a idosos e doentes, que a entrega a privados não respeita a Constituição e vai cavar ainda mais a diferença entre quem pode e quem não pode pagar.
Os reformados têm que distinguir quem os defende, têm de distinguir quem lhe oferece soluções e quem perto das eleições lhes vem dar beijinhos e uma mão cheia de nada.
Os reformados e idosos, estão fartos de ser enganados, mas não podem demitir-se de exprimir a sua opção, isto é, têm de ir votar.
Os reformados estão cansados de lutar e não serem ouvidos, por isso mesmo têm de ir votar.
Os reformados e idosos podem ser uma força de mudança, para que assim seja têm de ir votar.
È preciso mudar, é preciso votar!
Leonor Santa-Rita
in A Voz dos Reformados
A cultura é o melhor conforto para a velhice.
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