Este leitor revê o espírito da Revolução de Abril de 1974 e compara-o com a situação social, laboral e política no Portugal do século XIX.
Era Abril, a noite (leia-se a ditadura) tinha terminado e acabado de nascer uma linda menina chamada liberdade. O povo saiu à rua para festejar e, pela primeira vez na minha vida, vi toda a gente feliz. Abril era a primavera da democracia, Lisboa e o resto do nosso País encheu-se de cravos vermelhos, a minha felicidade era a felicidade de todos.
Porém, passado pouco tempo, e com o 25 de Novembro, chegou o Outono da democracia, os cravos foram substituídos por rosas mais ou menos alaranjadas e aos poucos, aquela que fora uma linda menina, cheia de alegria e esperança, foi-se transformando numa senhora cheia de espinhos e feia (uma espécie de democracia)… e assim chegámos ao Inverno da “democracia” .
Desde então, permanece um céu carregado de nuvens esquisitas de um tom rosa-alaranjado, chove desemprego e miséria por todo o País, o povo sangra, os vampiros estão de volta e o sol de Abril ofuscou. Enfim, Portugal foi demasiado pequeno para a grandeza dos homens e mulheres que lutaram pela liberdade e justiça social. È urgente que os cravos floresçam de novo e com eles a esperança do sol e da primavera do futuro.
Era Abril, a noite (leia-se a ditadura) tinha terminado e acabado de nascer uma linda menina chamada liberdade. O povo saiu à rua para festejar e, pela primeira vez na minha vida, vi toda a gente feliz. Abril era a primavera da democracia, Lisboa e o resto do nosso País encheu-se de cravos vermelhos, a minha felicidade era a felicidade de todos.
Porém, passado pouco tempo, e com o 25 de Novembro, chegou o Outono da democracia, os cravos foram substituídos por rosas mais ou menos alaranjadas e aos poucos, aquela que fora uma linda menina, cheia de alegria e esperança, foi-se transformando numa senhora cheia de espinhos e feia (uma espécie de democracia)… e assim chegámos ao Inverno da “democracia” .
Desde então, permanece um céu carregado de nuvens esquisitas de um tom rosa-alaranjado, chove desemprego e miséria por todo o País, o povo sangra, os vampiros estão de volta e o sol de Abril ofuscou. Enfim, Portugal foi demasiado pequeno para a grandeza dos homens e mulheres que lutaram pela liberdade e justiça social. È urgente que os cravos floresçam de novo e com eles a esperança do sol e da primavera do futuro.
Viva Abril !
Por: Arlindo de Jesus Costa
Odivelas
Artigo encontrado no DN de 23 de Abril de 2010
Por: Arlindo de Jesus Costa
Odivelas
Artigo encontrado no DN de 23 de Abril de 2010
Sem comentários:
Enviar um comentário