PACOTE DO GOVERNO PASSOS COELHO/PAULO PORTAS
CONTRA AS PENSÕES DOS REFORMADOS
Cerca de 15.000 reformados pensionistas e idosos, com pensões inferiores a 600 euros, acabam de receber cartas da Segurança Social notificando dos cortes das suas pensões.
Esta situação escandalosa e injusta contra quem fez os seus descontos ao longo da sua vida contributiva é o reflexo das medidas que este Governo tem vindo a tomar e que penaliza os reformados.
O recente aumento médio mensal de sete euros de algumas pensões mínimas, deixando congeladas as pensões de 600 mil reformados e pensionistas com pensões mínimas entre 274,79 a 380 euros por mês, é a outra face da demagogia com que este Governo procura esconder a
realidade da situação de dificuldades de centenas de milhares de reformados se vêem confrontados no seu dia a dia.
Este Governo ao fazer incidir sobre estes 15 mil reformados, no momento particularmente difícil, com custos elevados na saúde, na aquisição de bens essenciais e nos transportes, a aplicação da lei do anterior Governo, vai agravar ainda mais as debilidades em que vivem milhares de reformados, contrastando com a atitude generosa em relação aos grandes grupos económicos e financeiros a quem são permitidos legalmente a fuga de capitais para fora do país.
Por outro lado este Governo prepara uma nova fórmula de cálculo para determinar o rendimento de cada reformado ou pensionista, tendo em conta os rendimentos do agregado familiar e segundo a qual, condicionaria restringindo o acesso a outras prestações sociais e ao pagamento das taxas moderadoras.
Este Governo vai reduzir em cerca de 40% os rendimentos anuais dos reformados com o aumento de IRS, roubo dos subsídios de natal e de férias e nos cortes e congelamento das pensões do sector público e privado.
O recente aumento médio mensal de sete euros de algumas pensões mínimas, deixando congeladas as pensões de 600 mil reformados e pensionistas com pensões mínimas entre 274,79 a 380 euros por mês, é a outra face da demagogia com que este Governo procura esconder a
realidade da situação de dificuldades de centenas de milhares de reformados se vêem confrontados no seu dia a dia.
Este Governo ao fazer incidir sobre estes 15 mil reformados, no momento particularmente difícil, com custos elevados na saúde, na aquisição de bens essenciais e nos transportes, a aplicação da lei do anterior Governo, vai agravar ainda mais as debilidades em que vivem milhares de reformados, contrastando com a atitude generosa em relação aos grandes grupos económicos e financeiros a quem são permitidos legalmente a fuga de capitais para fora do país.
Por outro lado este Governo prepara uma nova fórmula de cálculo para determinar o rendimento de cada reformado ou pensionista, tendo em conta os rendimentos do agregado familiar e segundo a qual, condicionaria restringindo o acesso a outras prestações sociais e ao pagamento das taxas moderadoras.
Este Governo vai reduzir em cerca de 40% os rendimentos anuais dos reformados com o aumento de IRS, roubo dos subsídios de natal e de férias e nos cortes e congelamento das pensões do sector público e privado.
Estas medidas mais recentes que têm vindo a ser adicionadas quase todos os meses, junta-se uma não menos gravosa na área da habitação com a nova Lei das Rendas, já conhecida como a “lei dos despejos”, visa agravar a situação de centenas de reformados idosos.
Também o aumento do desemprego, que já ultrapassa a taxa dos 13%, afectando milhares de trabalhadores, com grande incidência nos jovens, acaba por afectar os reformados que em muitos casos têm de acudir a situações desesperadas de filhos e netos
A Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos MURPI além de manifestar publicamente o seu repúdio, apela a todos os reformados que vençam o seu medo e resignação perante esta situação de injustiça social, procurando participar em todas as formas de luta pela defesa das suas pensões dignas, pelo direito à saúde e justiça social.
A Direcção da Confederação Nacional
de Reformados Pensionistas e Idosos MURPI
Lisboa, 11 de Janeiro de 2012.
A Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos MURPI além de manifestar publicamente o seu repúdio, apela a todos os reformados que vençam o seu medo e resignação perante esta situação de injustiça social, procurando participar em todas as formas de luta pela defesa das suas pensões dignas, pelo direito à saúde e justiça social.
A Direcção da Confederação Nacional
de Reformados Pensionistas e Idosos MURPI
Lisboa, 11 de Janeiro de 2012.
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