A nossa Associação esteve presente no VII Congresso da nossa Confederação com três delegados mais um por inerência e dois dirigente convidados.
Esta reunião magna realizou-se no Teatro Vilaret e nela estiveram representantes de todo o país in cluindo a região autónoma da Madeira.
As dezenas de intervenções incidiram nas dificuldades que os portugueses, especialmente os Pensionista e Reformados, motivadas pelas políticas que os últimos governos têm implementado.
O texto que publicamos em baixo contém a intervenção, do 1º secretário da nossa Associação, no Congresso:
Em nome da União de Reformados,
Pensionistas e Idosos da Freguesia de Tortosendo quero saudar todos os amigos
congressistas e convidados neste nosso 7º Congresso.
A nossa Associação está aqui
representada com três de delegados e três convidados, vimos de Tortosendo,
concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco, neste nosso Congresso
representamos este espaço do Interior Centro.
Estamos aqui porque estamos
filiados na nossa Confederação (MURPI) e a ela queremos dar o nosso apoio e
contributo efetivo e solidário.
Somos uma pequena Associação do
interior do país, que foi fundada como Comissão de Reformados, poucos anos após
a Revolução de Abril, tivemos como sede, durante muitos anos, um espaço que a
Delegação de Tortosendo do Sindicato dos Lanifícios nos facultava nas suas
instalações, estamos registados há 21 anos no Cartório Notarial da Covilhã e de
imediato nos filiámos no MURPI porque
nos identificava-mos com os seus princípios doutrinários mantendo hoje a mesma
postura perante as orientações que se matem atualmente.
Aqui e agora queremos saudar a
nossa Confederação que, de uma forma muito capaz e responsável têm lutado
abnegadamente pelos interesses e direitos de todos os Reformados e Pensionistas
portugueses.
De forma muito regular tem
mantido contactos e dado informação ás Associações e Organismos de Reformados,
sobre os atropelos, violências e tiranias que os últimos Governos,
particularmente o atual, têm feito ao povo português.
.Há três anos a Câmara Municipal
da Covilhã cedeu-nos um espaço que, embora reduzido, vai satisfazendo para
desenvolver e organizar as atividades que vamos facultando aos nossos
associados e estas vão desde passeios pelo país e zona fronteiriça espanhola,
organizamos convívios em datas relacionadas com tradições populares, integramos
juntamente com a Inter-Reformados a Comissão Organizadora do Dia Internacional
do Idoso no nosso concelho, participamos ativamente nas comemorações do 25 de
Abril e 1º de Maio, temos em parceria com a principal coletividade da freguesia,
um grupo de associados nossos a fazer ginástica de manutenção, gratuitamente e
com a colaboração de uma farmácia e um enfermeiro aposentado medimos, duas
vezes por mês, na nossa sede, a tensão arterial e a glicémia aos sócios que o
desejarem, ajudamos no preenchimento de documentos como por explº o IRS.
Além desta atividades, que
achamos necessárias, fazemos os possíveis para consciencializar os nossos
associados a lutarem pelos seus interesses e direitos.
O que atrás foi dito seria muito
natural e insere-se na atividade normal de uma associação da nossa natureza,
mas…muitas vezes não encontramos recetividade por parte daqueles que são as
maiores vítimas destas políticas neo-liberais e ficamos com uma sensação que
não somos capazes de fazer passar a nossa mensagem.
A juntar a isto, vivemos num
distrito cujo aparelho produtivo, em particular a indústria Têxtil (Lanifícios
e Confeções), têm vindo a ser sistematicamente destruído, com encerramento e
falência de inúmeras empresas e o consequente a destruição de milhares postos de
trabalhadores.
A evolução do desemprego neste
distrito tem sido claramente crescente e igualmente muito preocupante.
Motivado por esta situação é
também crescente o número de pessoas que estão a viver com grandes dificuldades
e a cair nas margens da pobreza e da exclusão.
Não chegavam estes problemas,
vem, mais uma vez, este governo a dar uma forte machadada nesta região, que está
a desertificar e a definhar, com a introdução de portagens nas SCUTs A23 e A25,
esta medida vai afetar as atividades económicas e sociais com um impacto
devastador e brutal na sobrevivência das empresas e isolando as populações.
Esta medida além de ser injusta é
gravosa, pois em muitos casos, não existe alternativa e há troços que passaram
a arruamentos.
Antes de terminar queria dar uma
sugestão a algumas personalidades da nossa praça, alguns até têm
responsabilidades em gabinetes governamentais: eles dizem que não sabem como é possível viver com reformas de 250, 300
ou 350 euros? venham ter connosco,
ou com a nossa Confederação que nós explicamos.
E já agora um pedido a todos os
congressistas e convidados – vamos todos fazer uma corrente forte e lutar para
que a nossa Confederação MURPI seja reconhecida como parceiro social.
- Vivam os Reformados e
Pensionistas Portugueses.
- Viva o Movimento Unitário de
Pensionistas e Idos (MURPI)
- Viva o nosso 7º Congresso
Tortosendo, 20 de Outubro de 2012