A Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos (MURPI) realizou, sábado, no Teatro Villaret, em Lisboa, o seu 7.º Congresso, com o lema «Com o MURPI defender os direitos dos reformados, lutar por uma vida digna». Os 185 delegados, vindos de vários pontos do País, aprovaram, por unanimidade, duas moções, uma sobre «A paz e a solidariedade», onde se dá conta da «grave crise que o mundo atravessa», e outra – intitulada «Só o Portugal de Abril respeitará o Outono da vida» – onde o MURPI lembra que «o direito à reforma é uma importante vitória dos trabalhadores, fruto das suas lutas e da revolução de Abril».
Por unanimidade foi ainda aprovado um «Compromisso de intervenção e luta no tempo presente», onde se rejeita os «cortes nas pensões», se manifesta oposição «às políticas públicas de promoção do assistencialismo e da caridade entre os reformados, pensionistas e idosos», se defende «um Serviço Nacional de Saúde, universal, geral e gratuito» e um «Sistema Público de Segurança Social, universal, público e solidário», se contesta «o aumento dos impostos sobre os trabalhadores e reformados, bem como o aumento dos custos dos bens essenciais», se reclama «o direito dos reformados ao transporte público, com a reposição do desconto de 50 por cento nos passes sociais», e se contesta «a Lei das Rendas, recentemente aprovada».
No documento, o MURPI exige ainda o reconhecimento como Parceiro Social e promete intensificar a luta organizada dos reformados, pensionistas e idosos. Neste sentido, no dia 31, as comissões e associações de reformados prometem marcar presença no protesto agendado pela CGTP-IN, na Assembleia da República, contra o «saque do OE 2013».
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