domingo, 21 de outubro de 2012

VII Congresso do MURPI






A nossa Associação esteve presente no VII Congresso da nossa Confederação com três delegados mais um por inerência e dois dirigente convidados.
Esta reunião magna realizou-se no Teatro Vilaret e nela estiveram representantes de todo o país in cluindo a região autónoma da Madeira.
As dezenas de intervenções incidiram nas dificuldades que os portugueses, especialmente os Pensionista e Reformados, motivadas pelas políticas que os últimos governos têm implementado.
O texto que publicamos em baixo contém a intervenção, do 1º secretário da nossa Associação, no Congresso:


Em nome da União de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Tortosendo quero saudar todos os amigos congressistas e convidados neste nosso 7º Congresso.

A nossa Associação está aqui representada com três de delegados e três convidados, vimos de Tortosendo, concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco, neste nosso Congresso representamos este espaço do Interior Centro.

Estamos aqui porque estamos filiados na nossa Confederação (MURPI) e a ela queremos dar o nosso apoio e contributo efetivo e solidário.

Somos uma pequena Associação do interior do país, que foi fundada como Comissão de Reformados, poucos anos após a Revolução de Abril, tivemos como sede, durante muitos anos, um espaço que a Delegação de Tortosendo do Sindicato dos Lanifícios nos facultava nas suas instalações, estamos registados há 21 anos no Cartório Notarial da Covilhã e de imediato nos filiámos  no MURPI porque nos identificava-mos com os seus princípios doutrinários mantendo hoje a mesma postura perante as orientações que se matem atualmente.

Aqui e agora queremos saudar a nossa Confederação que, de uma forma muito capaz e responsável têm lutado abnegadamente pelos interesses e direitos de todos os Reformados e Pensionistas portugueses.

De forma muito regular tem mantido contactos e dado informação ás Associações e Organismos de Reformados, sobre os atropelos, violências e tiranias que os últimos Governos, particularmente o atual, têm feito ao povo português.

.Há três anos a Câmara Municipal da Covilhã cedeu-nos um espaço que, embora reduzido, vai satisfazendo para desenvolver e organizar as atividades que vamos facultando aos nossos associados e estas vão desde passeios pelo país e zona fronteiriça espanhola, organizamos convívios em datas relacionadas com tradições populares, integramos juntamente com a Inter-Reformados a Comissão Organizadora do Dia Internacional do Idoso no nosso concelho, participamos ativamente nas comemorações do 25 de Abril e 1º de Maio, temos em parceria com a principal coletividade da freguesia, um grupo de associados nossos a fazer ginástica de manutenção, gratuitamente e com a colaboração de uma farmácia e um enfermeiro aposentado medimos, duas vezes por mês, na nossa sede, a tensão arterial e a glicémia aos sócios que o desejarem, ajudamos no preenchimento de documentos como por explº o IRS.

Além desta atividades, que achamos necessárias, fazemos os possíveis para consciencializar os nossos associados a lutarem pelos seus interesses e direitos.

O que atrás foi dito seria muito natural e insere-se na atividade normal de uma associação da nossa natureza, mas…muitas vezes não encontramos recetividade por parte daqueles que são as maiores vítimas destas políticas neo-liberais e ficamos com uma sensação que não somos capazes de fazer passar a nossa mensagem.

A juntar a isto, vivemos num distrito cujo aparelho produtivo, em particular a indústria Têxtil (Lanifícios e Confeções), têm vindo a ser sistematicamente destruído, com encerramento e falência de inúmeras empresas e o consequente a destruição de milhares postos de trabalhadores.

A evolução do desemprego neste distrito tem sido claramente crescente e igualmente muito preocupante.

Motivado por esta situação é também crescente o número de pessoas que estão a viver com grandes dificuldades e a cair nas margens da pobreza e da exclusão.

Não chegavam estes problemas, vem, mais uma vez, este governo a dar uma forte machadada nesta região, que está a desertificar e a definhar, com a introdução de portagens nas SCUTs A23 e A25, esta medida vai afetar as atividades económicas e sociais com um impacto devastador e brutal na sobrevivência das empresas e isolando as populações.

Esta medida além de ser injusta é gravosa, pois em muitos casos, não existe alternativa e há troços que passaram a arruamentos.

Antes de terminar queria dar uma sugestão a algumas personalidades da nossa praça, alguns até têm responsabilidades em gabinetes governamentais: eles dizem que não sabem como é possível viver com reformas de 250, 300 ou 350 euros? venham ter connosco,  ou com a nossa Confederação que nós explicamos.

E já agora um pedido a todos os congressistas e convidados – vamos todos fazer uma corrente forte e lutar para que a nossa Confederação MURPI seja reconhecida como parceiro social.

- Vivam os Reformados e Pensionistas Portugueses.

- Viva o Movimento Unitário de Pensionistas e Idos (MURPI)

- Viva o nosso 7º Congresso

 

Tortosendo, 20 de Outubro de 2012

 

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