terça-feira, 25 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Economia
Idosos: maioria das pensões só
chega para pagar a casa
CES denuncia casos de pensões inferiores a 500 euros
em que as despesas mensais dos reformados ascendem em média a 781 euros
Três em cada quatro idosos portugueses têm reformas e
pensões abaixo dos 500 euros, o que lhes permite apenas pagar as despesas com a
habitação, revela um estudo do Conselho Económico e Social (CES) citado pela
Lusa.
Baseando-se nos dados do Instituto Nacional de Estatística 2010/2011, o estudo «Envelhecimento da População Portuguesa: dependência, ativação e qualidade» analisou as despesas anuais de acordo com o rendimento médio das famílias e a sua composição.
As despesas dos agregados familiares constituídos por um idoso estão estimadas em 9.379 euros anuais, ou seja, 781 euros mensais, refere a análise, que serviu de base ao parecer do CES sobre «As consequência económicas, sociais e organizacionais decorrentes do envelhecimento da população».
Segundo o Censos 2011, vivem em Portugal 2,023 milhões de pessoas com 65 anos.
«Se tivermos em consideração que cerca de 1,5 milhões de aposentados e reformados têm reformas e pensões abaixo de 500 euros», esta população, em média, «só conseguiria garantir com os seus rendimentos o pagamento das despesas de habitação», salienta.
Sublinha ainda que «só 12 a 15% dos pensionistas de velhice da Segurança Social terão pensões que permitam cobrir as despesas mensais».
Dados apresentados no estudo indicam que, em geral, os idosos têm rendimentos inferiores ao da população empregada, sendo a principal fonte de rendimento a pensão ou reforma.
Os dados adiantam que 84,1% dos pensionistas de velhice da Segurança Social tem uma pensão mensal inferior a 500 euros e apenas 6% têm uma pensão superior a 1.000 Euros.
Nos reformados da Caixa Geral de Aposentações, 21% tem reformas abaixo dos 500 euros, enquanto 50% tem reformas acima de 1.000 euros.
«Em Portugal, a população idosa é um dos grupos mais desfavorecidos em termos económicos», afirma a análise, acrescentando: «Conforme se vai avançando nas idades, o agravamento do risco da pobreza é maior, apresentando a população de 75 e mais anos um risco de pobreza que atinge 24,4%, sendo na União Europeia apenas de 20,3%».
Até 2007, a população idosa tem uma taxa de participação relativamente elevada na atividade económica, após ter atingido a idade da reforma ou até mesmo após se ter reformado ou aposentado.
«Nos últimos anos, com o início da crise de 2008, tem vindo a verificar-se uma quebra no emprego de idosos», sublinha.
O estudo salienta a importância da participação da população idosa no mercado de trabalho, constituindo «uma vertente importante na promoção do envelhecimento ativo, na redução da pobreza, que afeta desproporcionadamente os idosos desempregados e pensionistas e na melhoria da sustentabilidade dos sistemas de pensões».
A solidão, falta de rendimentos e a inatividade constituem fatores de risco para os idosos, em termos de necessidades acrescidas de serviços de saúde e de bem-estar.
Nesse sentido, o estudo defende que «o desenho das políticas de educação, sociais e de saúde devem ter em conta as projeções das necessidades da população em matéria de serviços sociais e de saúde».
É necessário «um olhar atento relativamente às projeções demográficas para Portugal, tanto ao nível da intensidade do movimento populacional e das suas estruturas etária no médio e longo prazo como no plano das profundas alterações nas estruturas familiares no nosso país».
Baseando-se nos dados do Instituto Nacional de Estatística 2010/2011, o estudo «Envelhecimento da População Portuguesa: dependência, ativação e qualidade» analisou as despesas anuais de acordo com o rendimento médio das famílias e a sua composição.
As despesas dos agregados familiares constituídos por um idoso estão estimadas em 9.379 euros anuais, ou seja, 781 euros mensais, refere a análise, que serviu de base ao parecer do CES sobre «As consequência económicas, sociais e organizacionais decorrentes do envelhecimento da população».
Segundo o Censos 2011, vivem em Portugal 2,023 milhões de pessoas com 65 anos.
«Se tivermos em consideração que cerca de 1,5 milhões de aposentados e reformados têm reformas e pensões abaixo de 500 euros», esta população, em média, «só conseguiria garantir com os seus rendimentos o pagamento das despesas de habitação», salienta.
Sublinha ainda que «só 12 a 15% dos pensionistas de velhice da Segurança Social terão pensões que permitam cobrir as despesas mensais».
Dados apresentados no estudo indicam que, em geral, os idosos têm rendimentos inferiores ao da população empregada, sendo a principal fonte de rendimento a pensão ou reforma.
Os dados adiantam que 84,1% dos pensionistas de velhice da Segurança Social tem uma pensão mensal inferior a 500 euros e apenas 6% têm uma pensão superior a 1.000 Euros.
Nos reformados da Caixa Geral de Aposentações, 21% tem reformas abaixo dos 500 euros, enquanto 50% tem reformas acima de 1.000 euros.
«Em Portugal, a população idosa é um dos grupos mais desfavorecidos em termos económicos», afirma a análise, acrescentando: «Conforme se vai avançando nas idades, o agravamento do risco da pobreza é maior, apresentando a população de 75 e mais anos um risco de pobreza que atinge 24,4%, sendo na União Europeia apenas de 20,3%».
Até 2007, a população idosa tem uma taxa de participação relativamente elevada na atividade económica, após ter atingido a idade da reforma ou até mesmo após se ter reformado ou aposentado.
«Nos últimos anos, com o início da crise de 2008, tem vindo a verificar-se uma quebra no emprego de idosos», sublinha.
O estudo salienta a importância da participação da população idosa no mercado de trabalho, constituindo «uma vertente importante na promoção do envelhecimento ativo, na redução da pobreza, que afeta desproporcionadamente os idosos desempregados e pensionistas e na melhoria da sustentabilidade dos sistemas de pensões».
A solidão, falta de rendimentos e a inatividade constituem fatores de risco para os idosos, em termos de necessidades acrescidas de serviços de saúde e de bem-estar.
Nesse sentido, o estudo defende que «o desenho das políticas de educação, sociais e de saúde devem ter em conta as projeções das necessidades da população em matéria de serviços sociais e de saúde».
É necessário «um olhar atento relativamente às projeções demográficas para Portugal, tanto ao nível da intensidade do movimento populacional e das suas estruturas etária no médio e longo prazo como no plano das profundas alterações nas estruturas familiares no nosso país».
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Aministraçãp Pública
1º ENCONTRO DE APOSENTADOS DA Administração Pública
Resolução
Por uma aposentação digna Contra o roubo das pensões
Ao
longo da última década e meia, os aposentados/reformados da Administração
Pública, assim como os trabalhadores do ativo, têm sido vítimas
de uma política de terrorismo social, cuja violência aumentou de forma
inimaginável após a assinatura dos memorandos entre as troikas nacional
e estrangeira: UE/FMI/BCE e PS/PSD/CDS-PP. E a entrada em funções
do governo PSD/CDS, em 2011, aprofundou ainda mais essa violência,
com as gravosas e antipatrióticas alterações que vem efetuando a
tais memorandos, roubando pensões, salários e outros direitos dos aposentados/reformados
e dos trabalhadores em geral, para favorecer o grande
capital financeiro e permitir a continuidade da concentração da riqueza
nas mãos de uma minoria.
Os
aposentados/reformados da Administração Pública eram, no final de 2012,
462.446 (254.625 homens e 207.821 mulheres), sendo que 341.974 (79%)
eram da Administração Central e Regional. Havia ainda 140.821 (119.821
mulheres) pensionistas a receber a pensão de sobrevivência e desangue.
No período 2000 - 2013, só em 2009, ano de eleições, é que as pensões tiveram uma atualização superior à inflação, pois em todos os outros anos o aumento de preços foi superior à atualização das pensões, o que causou a perda contínua do poder de compra e, nos últimos anos, mesmo das
pensões ilíquidas.
Com efeito, a partir de 2010, todas as pensões foram congeladas, com exceção de apenas dois mais baixos dos cinco escalões das pensões mínimas (valores inferiores a 251 € mês), tendo-se verificado, em 2012, o confisco inconstitucional de uma parcela ou da totalidade dos subsídios de férias e de Natal, com a conivência do Tribunal Constitucional. Idêntica situação não se repetiu em 2013 em relação ao subsídio de férias, porque o Tribunal Constitucional, ao contrário do ano anterior, não fez novo “frete” ao governo e não suspendeu a aplicação da Constituição durante este ano.
Junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
Carta de um(a) Reformado(a)
Transcrevemos na integra, tal como recebemos, carta de um(a) Reformado(a).
A foto(em cima) pertence aos arquivos fotográficos da URPIT.
A foto(em cima) pertence aos arquivos fotográficos da URPIT.
Reformados.....Obrigado,
Querido Governo!
Agradeço ao governo pelo que tem feito pelos reformados, pois eles
não precisam de aumento (e podem muito bem viver sem 13º e 14º mês), pois não pagam luz, gás, rendas, remédios ou alimentação, como o resto da gente - nem precisam de ajudar, cada vez mais, os filhos e netos no desemprego, que todos os meses aumenta e que nunca se sabe quando irá melhorar.
Tudo lhes cai do céu, ao contrário de alguns outros, parlamentares, ministros, autarcas, etc., que têm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm.
O Aposentado só trabalhou, duramente, por 30, 35, 40 ou mais anos,
descontando anualmente sobre 14 salários durante esses anos todos para uma Segurança Social que hoje o acha culpado de todos os males...
O Reformado tem a teimosia de sobreviver à falta de respeito e
incompetência, pois já não se precisa mais dele, agora que ninguém
quer o seu trabalho; o Governo julga-o um vagabundo que só serve para receber o valor da reforma e, por isso, vai-lha tirando, passo a passo, por agora.
Depois, a única greve que os reformados podem fazer é a de nunca mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças e achaques.
Cordiais saudações.
Nós, os reformados, agradecemos o carinho e respeito deste Governo - afinal, não optaram pela "solução final". Quando será ?
Agradeço ao governo pelo que tem feito pelos reformados, pois eles
não precisam de aumento (e podem muito bem viver sem 13º e 14º mês), pois não pagam luz, gás, rendas, remédios ou alimentação, como o resto da gente - nem precisam de ajudar, cada vez mais, os filhos e netos no desemprego, que todos os meses aumenta e que nunca se sabe quando irá melhorar.
Tudo lhes cai do céu, ao contrário de alguns outros, parlamentares, ministros, autarcas, etc., que têm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm.
O Aposentado só trabalhou, duramente, por 30, 35, 40 ou mais anos,
descontando anualmente sobre 14 salários durante esses anos todos para uma Segurança Social que hoje o acha culpado de todos os males...
O Reformado tem a teimosia de sobreviver à falta de respeito e
incompetência, pois já não se precisa mais dele, agora que ninguém
quer o seu trabalho; o Governo julga-o um vagabundo que só serve para receber o valor da reforma e, por isso, vai-lha tirando, passo a passo, por agora.
Depois, a única greve que os reformados podem fazer é a de nunca mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças e achaques.
Cordiais saudações.
Nós, os reformados, agradecemos o carinho e respeito deste Governo - afinal, não optaram pela "solução final". Quando será ?
terça-feira, 4 de junho de 2013
Portugueses vivem mais anos
Em 2011, o valor da esperança média de vida à nascença
foi estimado em 79,45 anos
O Instituto
Nacional de Estatística (INE) confirmou em 29 de maio de 2013 o
aumento da esperança média de vida à nascença em 2012, face a 2011, para 79,78
anos.
O aumento da
esperança média de vida confirma o valor provisório avançado em novembro e que
deu origem a um corte de 4,78% nas pensões a partir de janeiro deste ano por
via da introdução do fator de sustentabilidade.Em 2011, o valor da esperança média de vida à nascença foi estimado em 79,45 anos.
De acordo com o INE, em 2012, a esperança de vida estimada aos 65 anos foi de 18,84 anos para ambos os sexos, sendo de 16,94 anos para os homens e de 20,27 anos para as mulheres.
O valor da esperança média de vida à nascença, por sua vez, foi estimado em 79,78 anos para ambos os sexos, sendo de 76,67 anos para os homens e de 82,59 anos para as mulheres.
A atualização anual do valor das novas pensões surge por via da introdução do fator de sustentabilidade na legislação em vigor e que o Governo já anunciou pretender alterar.
“Este fator expressa a relação entre a esperança média de vida aos 65 anos em 2006 com a que foi obtida no ano imediatamente anterior ao do início da pensão”, explica a legislação.
Para compensar este corte, os beneficiários da Segurança Social podem optar por ficar mais tempo ao serviço, fazer mais descontos ou reforçar os descontos para regimes complementares.
Assim, de acordo com a atual fórmula de cálculo, um trabalhador que se reforme em 2013 e tenha uma carreira contributiva entre 15 e 25 anos de serviço poderá optar por trabalhar mais 14 meses e meio de forma a evitar o corte de 4,78% no valor da sua pensão.
No caso de carreiras contributivas mais longas, os meses necessários para compensar o corte são inferiores: 10 meses no caso de carreiras entre os 25 e os 34 anos, sete meses, entre 35 e 39 anos, e 5 meses para carreiras com mais de 40 anos.
Na carta enviada à ‘troika’ a 3 de maio, dirigida a Durão Barroso, Mario Draghi e Christine Lagarde, Pedro Passos Coelho falava de um "aumento da idade de reforma dos 65 para pelo menos os 66 anos de idade através da alteração da fórmula que ajusta o aumento da esperança de vida – i.e. o fator de sustentabilidade".
Desde então o Governo não adiantou, contudo, mais pormenores sobre este assunto.
Lusa
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