sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cidadania é... VOTAR!


o que está em causa?
Iremos ser chamados a escolher aqueles que serão merecedores da confiança, pela sua
competência e honestidade reconhecidas, e que darão garantias que irão promover o desenvolvimento local do país, criando condições para o investimento público e privado, com o consequente aumento do emprego, cuidando dos espaços urbasticos com a capacidade e a preocupação de gerar mecanismos de inclusão social, contribuindo, deste modo, para o bem-estar das populações, zelando pela salubridade pública, ao mesmo tempo que preservam a defesa do ambiente e criam e dinamizam espaços públicos para a fruição da cultura, do desporto, do lazer, de modo a tomar o desenvolvimento do concelho, socialmente, mais coeso, saudável e harmonioso.
Se é verdade que esem jogo esta escolha dos melhores candidatos que garantam o cumprimento dos seus programas eleitorais, este ato eleitoral decorre numa situação política e social de profundo descontentamento e descrédito dos políticos, e da política que tem sido praticada, e que é geradora da justa
indign
ação, de profundo descontentamento e do protesto contra as injustiças sociais, contra o empobrecimento progressivo das várias camadas sociais, contra a perda de direitos conquistados, como o aumento do desemprego, cortes nos salários e pensões e a destruição dos serviços públicos.
o sentido do voto
Os portugueses, ao longo dos últimos dois anos e meio, têm vindo a sofrer com as medidas de austeridade resultantes da aplicação, pelo Governo PSD/CDS-PP, das medidas do Pacto de Rapina da Troika e subscrito pelo PS e PSD e CDS-PP.
 
Os candidatos destes partidos aparecem agora tresmalhados com outras roupagens, outras cores e outras designações, aproveitando para fazer promessas que sabem de antemão que não vão ser cumpridas, mal tenham os votos dos eleitores.
Agora, com a zanga das comadres (PS e PSD), vamos percebendo a promiscuidade entre os negócios da Banca e do Governo, com grande prejuízo da situão financeira de milhões de euros, na nacionalização dos
prejuízos do BPN, da entrega de chorudos rendimentos à Banca nos contratos ruinosos das parcerias público privadas (PPP), das auto estradas e hospitais e dos swaps, cuja verdadeira dimensão ainda está por apurar!
O descontentamento generalizado, pelas dificuldades criadas pelos governos anterior e atual, quando tomam o acesso aos cuidados de saúde mais difícil e com custos mais elevados, com o aumento das taxas moderadoras, e mais distantes, pelo encerramento de postos clínicos de proximidade, é sentido por milhares de portugueses e muito especialmente pelos reformados, pensionistas e idosos, que terão a oportunidade de manifestar pelo seu voto de protesto contra aqueles que representam os partidos responsáveis pela atual situação.
Os cortes nos rendimentos de muitas famílias provocados pelo desemprego, pelo aumento de impostos, pelo brutal aumento das rendas de casa, pelo congelamento e cortes das pensões, pelo constante aumento de custo de vida, terão expressão na decio do voto, pois é difícil dissociar os verdadeiros responsáveis por esta situação social daqueles que se candidatam por escolha dos mesmos partidos que subscreveram o Pacto de Rapina da Troika.
Mas o Governo PSD/CDS-PP é também responsável pelas numerosas medidas contra
o Poder Local Democrático, encerrando freguesias, despedindo trabalhadores das autarquias, reduzindo significativamente o financiamento das autarquias, controlando de forma asfixiante o Poder Local, encerrando serviços públicos essenciais como escolas, postos de CTT, postos da segurança social  e outros serviços, medidas estas que isolam cada vez mais as populações, privando-as do acesso aos bens essenciais.
o voto de confiança
A batalha eleitoral autárquica é um momento e uma oportunidade para uma clara condenação da política de direita.
É um momento para vencer o desânimo e a resignação, não permitindo, pela abstenção ou desisncia, que outros ocupem lugares para caucionarem a política destes governos que nos têm conduzido à ruína.
Todos aqueles que têm fundadas razões de protesto e indignação e se opuseram à destruição de direitos, lutaram contra as injustiças, contra o roubo de salários e pensões, têm a oportunidade de dar mais força àqueles que consequentemente lutam para a aceleração da derrota deste Governo, reforçado e abrindo caminho para uma real alternativa política para o país.
Com toda a verdade podemos afirmar que o poder local enquanto conquista de Abril, espaço de realização e luta pela melhoria das condições de vida, fator de participação e mobilização cívica de milhares de cidadãos é inseparável do trabalho, honestidade e competência demonstrada por milhares de autarcas em dezenas de concelhos que preconizam uma forma de envolvimento político, que recusam benefícios pessoais quando assumem trabalhar nas autarquias em prol do bem-estar e desenvolvimento local e que constituem um marco diferenciador da valorização do Poder Local Democrático .

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