Março desponta com a comemoração do Dia Internacional da Mulher. A
luta pela emancipação das mulheres e
pela conquista dos direitos é atual e constante.
Nesta luta empenharam-se e continuam a lutar muitas mulheres, sós ou
organizadas em movimentos, que vão conquistando direitos e melhores condições de
vida que garantam a sua autonomia e participação nas nossas sociedades.
Mulheres anónimas, como Conceição, Clara, Catarina, Alda, Sofia, Virgínia, Irene, Natália, Lourença, Margarida e todos os nomes que completavam e sobravam nas letras do alfabeto, são algumas das que protagonizaram essas lutas na clandestinidade e
são exemplos de dedicação a uma causa
maior, na qual gravaram os seus nomes.
Muitas mulheres portuguesas anónimas tiveram e continuam a ter um papel importante na luta mais geral, na vida do nosso País, em todos os momentos históricos, mas em especial na luta libertadora do regime fascista que sufocou durante quase meio século a vida de muitas gerações de portugueses.
Nesta luta de
resistência ocuparam papel de vanguarda e constituíram um suporte moral na luta mais geral desenvolvida pelos portugueses - na emigração, na guerra colonial, nas fábricas e nos campos, nas aldeias e nas cidades -, o sofrimento e a heroicidade das suas vidas foram uma trincheira importante na
construção da alternativa que viria a ser concretizada nessa alvorada de que, agora, comemoramos quarenta anos de liberdade e de alegria de viver.
Com Abril, a luta continua e é cada vez mais necessária, na organização das mulheres jovens contra o desemprego e contra a discriminação, das trabalhadoras que são vítimas da prepotência do patronato, das mulheres que são vítimas da violência doméstica, das mulheres vítimas do tráfico humano, das mulheres reformadas que veem os seus direitos sociais roubados, as suas condições de vida pioradas e
a sobrevivência comprometida com a política deste Governo que põe em causa todas as conquistas de Abril.
construção da alternativa que viria a ser concretizada nessa alvorada de que, agora, comemoramos quarenta anos de liberdade e de alegria de viver.
Com Abril, a luta continua e é cada vez mais necessária, na organização das mulheres jovens contra o desemprego e contra a discriminação, das trabalhadoras que são vítimas da prepotência do patronato, das mulheres que são vítimas da violência doméstica, das mulheres vítimas do tráfico humano, das mulheres reformadas que veem os seus direitos sociais roubados, as suas condições de vida pioradas e
a sobrevivência comprometida com a política deste Governo que põe em causa todas as conquistas de Abril.
Nesta luta, homens e mulheres de todas as idades estão empenhados no combate político, contra as medidas de austeridade e de roubo dos seus direitos.
Nesta luta, homens e mulheres detodas as idades sabem, pela experiência vivida,
do valor das conquistas alcançadas ao longo de décadas, quando nos empenhámos
neste combate com confiança e determinação.
De:Casimiro Menezes
Em: A Voz dos Reformados
Sem comentários:
Enviar um comentário