As Associações de Reformados, Pensionistas e Idosos da Covilhã e do Tortosendo estiveram concentradas junto à segurança social, na Covilhã, na transata quinta-feira. O protesto visou alertar as entidades competentes, neste caso a Segurança Social, para situações que afetam esta classe e que “se revelam cada vez mais difíceis de superar”, asseverou Ramiro Venâncio. O porta-voz das duas associações afirmou que o custo de vida, nomeadamente os sucessivos aumentos nas despesas do quotidiano “não corresponde ao valor das reformas”, que “já não são atualizadas desde 2006”. Artigo completo na edição impressa.
SENSIBILIZAR. Foi o objetivo do protesto realizado pelas Associações de Reformados da Covilhã e do Tortosendo, Ramiro Venâncio, porta-voz das duas associações, espera que a Segurança Social possa contribuir, para que "as reivindicações dos reformados sejam analisadas e incluídas no Orçamento de Estado do próximo ano"
As Associações de Reformados, Pensionistas e Idosos da Covilhã e do Tortosendo estiveram concentradas junto à segurança social, na Covilhã, na transata quinta- feira.
O protesto visou alertar as entidades competentes, neste caso a Segurança Social, para situações que afetam esta classe e que "se revelam cada vez mais difíceis de superar", asseverou Ramiro Venâncio.
O porta voz das duas associações afirmou que o custo de vida, nomeadamente os sucessivos aumentos nas despesas do quotidiano "não corresponde ao valor das reformas", que já não são atualizadas desde 2006". Nesta região, os reformados são na maioria oriundos da indústria têxtil e estes têm reformas com valores muito baixos e os encargos com despesas obrigatórias não param de aumentar", frisou.
Ramiro Venâncio afirmou ter conhecimento, através das responsabilidades que tem como dirigente de uma associação de reformados, de "casos dramáticos, de famílias com problemas graves a nível social", justificando que "esta ação em conjunto das duas associações de reformados pretende mostrar o nosso descontentamento junto da Segurança Social".
Entre algumas das reivindicações dos reformados está a atualização do valor das pensões, num valor mínimo de 25 euros, bem como a abolição das taxas moderadoras na saúde e a reposição dos rendimentos ou a abolição da contribuição extraordinária de solidariedade. Ramiro Venâncio sublinhou que "estas medidas ainda podem ser incluídas no Orçamento de Estado para o próximo ano".
"A discussão do documento está agora a iniciar-se, e nós, queremos sensibilizar e fazer com que se altere o rumo que tem vindo a ser seguido ultimamente", reiterou.
Na deslocação à Segurança Social, as Associações de Reformados, Pensionistas Idosos entregaram um documento à coordenadora desta entidade, onde "estão plasmadas as reivindicações", esperando que, "possam ser analisadas e que, pelo menos algumas, sejam incluídas e aceites no Orçamento de Estado para o ano de 2015.
Por: Ricardo Tavares
In Jornal: Forum Covilhã edição de 28 de outubro de 2014