"NÃO AGUENTAMOS MAIS"
O desabafo de refirmados ouvido no 17º
Convívio realizado, no jardim público da Covilhã, pela Inter-Reformados da
USCB/CGTP, associações de reformados da Covilhã e do Tortosendo e comissões de
reformados dos Têxteis, STAL e da Função Pública.
por Paulo Pinheiro
Imagens da União de Reformados de Tortosendo |
Os reformados e
pensionistas têm muitas razões para continuarem a lutar por melhores condições
de vida. O descongelamento de pensões, o valor das taxas moderadoras, o fim do
serviço de apoio aos doentes "são apenas alguns assuntos que vão continuar
a merecer a nossa reivindicação e protesto" refere o coordenador distrital
de Castelo Branco da Inter-Reformados.
A
necessidade de aproveitar os saberes e experiência dos idosos
foi destacada pela coordenadora nacional da Inter-Reformados. Para Fátima
Canavezes "seria importante que cada pessoa idosa não fosse espoliada,
antes compensada pelo desgaste de uma vida inteira e fosse incentivada a
participasse , em diversas áreas, da sociedade portuguesa", defende a
dirigente.
Manuel Passos,
membro da direcção nacional do MURPI (movimento unitário de reformados,
pensionistas e idosos), não escode a indignação pela situação difícil e
precária em que muitos idosos vivem
"O Governo
que não venham com migalhas para os reformados. Dar três euros de aumento,
a muitos idosos que recebem reformas de miséria, é uma vergonha. Exigimos
que as pensões que estiveram congeladas desde 2010 tenham uma actualização de
25 euros", reclama o representante do MURPI
Para
além do protesto e reivindicações, o convívio contou com a
participação dos grupos de cantares "A lã e a neve" e o de
concertinas.
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