social) e no agravamento brutal da carga fiscal incidindo sobre os trabalhadores e reformados a quem lhes são roubados os subsídios de natal e de férias.
gerada pela especulação financeira o Governo continua a contribuir na transferência de avultados financiamentos do Estado para tapar os buracos resultantes da gestão danosa, ao mesmo tempo que se maximiza os lucros pretendidos pelos grandes grupos económicos e financeiros.
melhor para os reformados e pelos seus filhos e netos.
A grave situação social e económica portuguesa, consequência de opções políticas
de desastre nacional que conduziram ao pedido de empréstimo a juros elevados e escandalosos e à submissão ao Pacto de Rapina da Troika, não resultou de excesso de direitos dos trabalhadores
e dos reformados, nem resulta que os mesmos tenham vivido acima das suas possibilidades.
Na sequência de políticas realizadas pelos Governos dos partidos que subscreveram o Pacto de Rapina, acentuaram-se as injustiças e as desigualdades na distribuição dos rendimentos nacionais em prejuízo dos que vivem dos seus salários e das suas reformas, mantendo baixos níveis de protecção social e elevada taxa de pobreza em relação aos países da União Europeia.
Os programas de erradicação da pobreza subscritos e propagandeados pelos Governos nunca foram cumpridos enquanto nunca parou de crescer os lucros da banca, dos seguros e de grandes grupos económicos com o apoio do Estado.
dos governos dos últimos trinta anos, procuram ofuscar a realidade da existência de reformas abaixo do limiar da pobreza, consequência de baixos salários e de uma política de pensões que assentou na sua desvalorização e que atinge cerca de 80% da população reformada.
MURPI na organização do protesto e da luta
Os participantes no Encontro Nacional das Associações de Reformados comprometem-se
a contribuir para o fortalecimento do MURPI na defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idosos e por um associativismo mais forte:
constantes no Orçamento do Estado e no Pacto de Rapina da Troika assente nos seguintes eixos:
2- Rejeitar os cortes nos valores das reformas e no subsídio de natal de 2011 e do roubo dos subsídios de natal e de férias em 2012 e 2013 aos pensionistas e trabalhadores da função pública
e pelos aumentos das pensões mais baixas e a actualização das restantes;
2- Rejeitar o aumento dos impostos sobre os reformados e trabalhadores e o aumento de
preços de bens essenciais (alimentos, habitação, medicamentos, transportes)
3- Rejeitar a destruição das funções sociais do Estado: por um Serviço Nacional de Saúde
univesal e gratuito, por uma Segurança Social pública, universal e solidária e por uma
Escola pública e democrática.
4- Rejeitar a privatização da Rede de Equipamentos Sociais, designadamente em situações
de dependência, e a luta pela iguadade de acesso com critérios de justiça social e com garantia
de qualidade;
Pela criação de novas associações e pela constituição de novas federações.
Pela rejeição de imposição de crescentes dificuldades financeiras às Associações de
Reformados que se encontram com dificuldades financeiras na sequência de congelamento e redução das transferências
da Segurança Social.
Pelo reconhecimento da Confederação MURPI como parceiro social.
Conscientes da importância da solidariedade entre a luta dos reformados e a luta dos
trabalhadores decidem apoiar e convergir com as lutas desencadeadas pela CGTP-IN:
-e com a sua decisão de convocação da Greve Geral para o dia 24 de Novembro.