domingo, 23 de outubro de 2011

Encontro Nacional das Associações de Reformados

A nossa Associação participou neste Encontro Nacional, realizado no Fórum José Manuel Figueiredo, Baixa da Banheira, concelho da Moita.
Estiveram presentes mais de 300 participantes, que representavam estruturas de Reformados de Norte a Sul do país que delinearam, aprofundaram e definiram estratégias para a sua intervenção associativa.
A Confederação Nacional MURPI, com mais de uma centena de Associações de Reformados, pela sua diversidade de intervenção social e territorial protagoniza um projecto associativo assente na acção dos reformados, pensionistas e idosos na defesa das suas condições de vida e dos seus direitos.
Este projecto, que emergiu do 25 de Abril. permitiu a criação de Associações de Reformados, desde a sua fundação e em estreita ligação à comunidade, e vem assumindo um vasto leque de intervenções e acções pela valorização do associativismo e da participação social, política, cultural e do lazer.
A identidade
do Movimento Unitário dos Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), - consubtanciado neste importante património - criou um novo patamar de unidade após a consolidadação das Associações de Reformados, e de cooperação e acção comuns de diversas gerações de reformados, pensionistas e idosos, indispensáveis na sua afirmação social e na luta pela defesa dos seus direitos.
Não obstante o importante papel que as Associações de Reformados desempenham na comunidade onde se inserem e o importante património e acção do MURPI, a esta Confederação não lhe foi reconhecido o estatuto de parceiro social.
A sociedade portuguesa conheceu nas últimas décadas profundas alterações de que se destacam: o elevado número de pessoas reformadas, com aumento percentual daquelas com idade inferior a 65 anos de idade; o aumento da esperança média de vida e a heterogenidade sob o ponto de vista social, económico e cultural; as políticas públicas assentes numa continuada desvalorização das reformas e pensões após uma de trabalho; a ausência de políticas de combate à pobreza os crescentes obstáculos ao direito de envelhecer com saúde;a par da ausência de uma Rede Pública de Equipamentos Sociais que responda às necessidades específicas deste grupo social, em especial das camadas mais desfavorecidas, e daqueles que se encontram em situação de dependência, são a expressão das principais dificuldades sentidas pela maioria das pessoas deste grupo social.
Os graves problemas que atingem os actuais reformados, pensionistas e idosos e os perigos de novos retrocessos nos direitos das gerações de trabalhadores, futuros reformados, colocam a exigência de continuar o projecto associativo que a Confederação MURPI consubstancia.
Aos actuais e futuros dirigentes das Associações de Reformados filiados no MURPI, das Federações Distritais do MURPI e dos Corpos Sociais da Confederação cabe aprofundar o debate, a unidade e a cooperação visando reforçar o movimento unitário do projecto MURPI.
Tendo em conta a rica experiência do trabalho desenvolvido pelas Associações, Federações e Confederação MURPI, propõe-se a sistematização de um conjunto de princípios orientadores da acção a desenvolver pelos dirigentes, homens e mulheres, no que designamos por Carta de Princípios das Associações de Reformados, assente em três compromissos indissociáveis:
(segue)

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