VAMOS À LUTA
Maio convida-nos à luta.
A luta que tem e terá muitas dime sões e expressões muito diversas.
Uma luta que una os portugueses para demonstrar o seu descontentamento e
a exígência da mudança para melhor.
Uma luta que reforce as lutas em que participamos e ajude a concretizar a necessidade urgente da demissão deste Governo.
Nós, reformados e pensionistas temos fortes razões para participar
nestas lutas, com a nossa força, com determinação e confiança, para que
melhores tempos com melhores soluções, ajudem a tornar a nossa existência mais
digna.
Depois da forte participação popular nas comemorações do 25 de abril em
todo o país, maio convocou-nos para festejar o 1.° de Maio, como dia do trabalhador
e de todo o povo em geral, que diz não às políticas de austeridade que infernizam
a vida dos reformados e do povo.
O Pacto de Rapina da Troika pretende impor ao nosso país, com a ajuda do
Governo, cortes financeiros nas despesas do Estado que irão comprometer as
funções sociais do Estado nas áreas da saúde, da segurança social, no ensino e noutras áreas.
Estas medidas, a concretizarem- se, irão provocar mais
encerramentos de serviços de saúde, maior dificuldade no seu acesso, menos prestações
sociais para aqueles que sobrevivem com magras pensões, maiores dificuldades no ensino para os nossos jovens, fazendo com que muitos já hoje passem fome e muitos outros se vejam obrigados a abandonar os estudos por carências financeiras.
A política deste Governo consiste na destruição do presente e do futuro,
no desastre nacional e no aumento generalizado da pobreza.
O caminho da luta é aquele que impeça que estas medidas sejam
concretizadas, e isto só se consegue se lutarmos com persistência, com confiança
e com determinação, para a demissão imediata deste Governo, dando a voz ao povo para que ele escolha a solução que melhor
serve aos portugueses.
O MURPI estará sempre presente em todas as manifestações de luta e apela
a todos os reformados e às suas famílias à forte participação no 18º PIOUENICÃO
NACIONAL, que se realiza no dia 30 de junho, no Crato, e que esta festa contribua também para unir
todos os reformados numa luta comum -- a
defesa dos direitos dos reformados.
Por.Casimiro Menezes
A Voz dos Reformados
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