quarta-feira, 16 de abril de 2014

12 de Abril - MURPI

http://youtu.be/0ymMSPnU1QM
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MILHARES GRITAM NAS RUAS DO PAÍS A SUA REVOLTA

 
Respondendo ao apelo do MURPI, muitos milhares de reformados e idosos manifestaram o seu descontentamento nas ruas de várias cidades do país. Em Lisboa, muitos milhares marcharam da Praça do Município ao Rossio, gritando palavras de revolta e indignação pelos sucessivos cortes governamentais nos seus parcos recursos e outras medidas que estão a degradar, de para dia, sua qualidade de vida; outros milhares, um pouco por todo o País reclamaram a defesa dos seus direitos.
 “Não! Não e não ao roubo das pensões!”, “Nós, os reformados, estamos fartos de ser roubados!” e “Governo, escuta, os reformados estão em luta!”, foram palavras de ordem que se ouviram ao longo de todo o percurso, bem demonstrativas do desagrado dos manifestantes com as medidas de Passos Coelho e seus pares.
 “Hoje, 12 de Abril, faz-se história, na unidade e convergência da luta específica dos reformados e do papel da sua luta organizada e de apoio ao MURPI, na exigência da inversão da política de ataque sem precedentes aos rendimentos, às condições de vida e ais direitos sociais dos reformados dos sectores público e privado”, realçou Casimiro Menezes, presidente da Confederação Nacional dos Reformados Pensionistas e Idosos, num intervenção a encerrar a jornada de luta.
“MURPI nacional, exige ser parceiro social” foi uma ideia força que ganhou o apoio uníssono dos manifestantes.
Casimiro Menezes denunciou que os reformados estão “confrontados quotidianamente com as consequências da política deste Governo que declara guerra a todos os sectores da população, ataca os direitos e promove o desemprego”. Ele avisou, ao mesmo tempo, que tem de “ficar claro que o futuro da sustentabilidade da segurança social não pode justificar estes ataques contra importantes direitos de protecção na velhice, nem é justificável que o pagamento das actuais pensões, mesmo as mais elevadas, que resultaram de descontos feitos ao longo da sua vida de trabalho, ponha em causa o direito à reforma das futuras gerações de reformados”.
Os manifestantes aprovaram por aclamação um documento no qual se exige a “reposição dos rendimentos roubados nas reformas”, o restabelecimento dos “benefícios fiscais e a abolição da Contribuição Extraordinária de Solidariedade”, bem como a “abolição das taxas moderadoras nos centros de saúde e hospitais”. Os reformados e idosos advogam, igualmente, a revogação da lei das rendas de casa, o aumento de 4,8 por cento de todas as pensões, a reposição do poder de compra de bens essenciais como a água, electricidade e gás e do desconto de 50 por cento nos transportes públicos.
Foram muitos os ranchos folclóricos que se integraram nesta jornada de luta e que, em uníssono, cantaram “Grândola, Vila Morena” e o Hino Nacional.
A Direcção da Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos MURPI
 
 
 Lisboa, 12 de Abril de 2014.

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